Na Idade Média os alquimistas se dedicavam a encontrar a pedra filosofal, um artefato que tinha poderes mágicos e que podia transformar em ouro tudo o que tocasse. Nos dias atuais é sabido que a pedra filosofal que os cientistas daquela época procuravam era um objeto simbólico, que tinha a ver com a busca constante do ser humano por evolução e para tornar-se cada vez melhor.

Uma das riquezas que a humanidade daquela época procurava era a felicidade.

A Idade Média não foi uma época fácil. A vida era difícil! Havia muitas guerras. As doenças, a fome, a falta de trabalho e a falta de perspectiva por uma vida melhor deixava a humanidade um tanto infeliz.

Mas, se olharmos atentamente, será que os dias de hoje são tão diferentes assim? Eu acho que não, pois tudo o que deixava a humanidade desesperançada séculos atrás se faz presente nos dias de hoje.

Tanto é que a Organização Mundial da Saúde alerta que nos últimos seis anos o consumo de antidepressivos no Brasil cresceu 74%. É provável que em outros países este número seja semelhante, o que indica que a humanidade talvez tenha perdido a felicidade e está querendo reencontrá-la.

Talvez seja por isso que a felicidade seja um dos temas mais debatidos pelos especialistas nas redes sociais e internet nos dias de hoje.

Creio que nunca houve tantos livros, blogs, palestras, lives, mensagens e textos abordando o tema. Não posso fugir da crítica, pois sou um desses que produz e consome conteúdos que têm como objetivo despertar o melhor de cada ser humano e ser uma influência positiva para as pessoas.

Inclusive, lá no Coachitório Online há dois episódios que falam sobre a felicidade: um deles procura desbravar os conceitos de felicidade e o outro fala da relação entre felicidade e dinheiro.

Me agrada muito ler sobre felicidade, até porque eu acredito que nunca é demais consumirmos conteúdos que trazem consigo um grau de positividade. Recentemente, me deparei com alguns conteúdos ligados à felicidade sob à ótica da filosofia e descobri que esse tema é debatido há mais de dois mil anos.

O mais impressionante é que para os filósofos da antiguidade a felicidade se resumia em dois pontos muito simples:

O primeiro deles afirma que a felicidade não é um fim, e sim um meio.

A felicidade não tem a ver com algo que buscamos, mas sim com a forma como vivemos com o que temos, com o que somos e com quem está ao nosso redor. Faz sentido pensar assim, pois hoje em dia é muito comum atrelarmos o conceito de felicidade a conquistas materiais ou a sucessos passageiros. Ou ainda, é comum afirmarmos que somente seremos felizes quando coisas que estão “lá fora” estejam resolvidas, ao passo que esquecemos de resolver aquilo que está “do lado de dentro”.

O outro ponto afirma que a felicidade é uma questão de escolha.

Simples assim. Pessoas felizes são aquelas que escolhem experimentar a felicidade no momento atual, no dia de hoje, na condição que estão, do jeito que são e com o que têm. Conceitos poderosos da filosofia antiga, que fazem muito sentido. E talvez faça ainda mais sentido começarmos a aplicar esses conceitos na nossa vida atual.

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