• 3ª Temporada
  • Temas Relevantes para Vidas Importantes

  • A terceira temporada fala de temas relevantes para vidas e carreiras importantes. Falamos sobre felicidade, criatividade, visão, zona de conforto, conhecimento... Enfim, vários temas abordados de uma forma didática porque são assuntos que fazem muito sentido para a nossa vida e carreira. Afinal de contas, na nossa vida profissional é preciso falar sobre temas como trabalho em equipe, perfil comportamental, empatia, entre outros.

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49 – Dinheiro traz felicidade

Pergunta simples, resposta nem tanto. Penso que a resposta para essa pergunta vai depender diretamente do momento em que nós estamos, da fase da vida em que cada um se encontra. Pessoas que estão desempregadas ou com dificuldades financeiras provavelmente vão afirmar que o dinheiro traz felicidade. No entanto, há pessoas que estão à procura de coisas que não podem ser compradas: realização pessoal, senso de pertencimento, reconhecimento, etc. Por isso que a resposta é individual e subjetiva.

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Transcrição do episódio "49 – Dinheiro traz felicidade"

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Me diga uma coisa: DINHEIRO TRAZ FELICIDADE?

Olá, pessoal! Meu nome é Fabiano Goldacker. Sou Coach Executivo da Ponte ao Futuro.

Bronnie Ware é uma mulher australiana que dedicou muito tempo da sua vida para um trabalho muito nobre: a prática de cuidados paliativos. O cuidado paliativo é uma atividade que une técnicas da medicina e da enfermagem para cuidar de pacientes com condições crônicas.

Esse atendimento tem como objetivo aliviar a dor, o stress físico e mental que os pacientes têm nos diferentes estágios de suas doenças. A finalidade principal do cuidador paliativo é melhorar a qualidade de vida do paciente e de sua família.

Acontece que no ano de 2009, Bronnie Ware decidiu compartilhar um texto muito interessante em seu blog. Esse texto tinha a ver com as experiências e observações que ela fez durante o seu trabalho com cuidados paliativos. O texto que essa simpática australiana compartilhou tem o seguinte título: “os arrependimentos daqueles que morrem”. O texto também provocava uma reflexão muitos simples, mas profunda: quais são os principais arrependimentos das pessoas que estão à beira da morte?

Você tem ideia de quais são esses arrependimentos?

Antes de falar mais sobre os arrependimentos das pessoas quando estão à beira da morte, deixa eu voltar para a pergunta do início desse episódio: dinheiro traz felicidade?

Confesso que eu penso nisso de vez em quando, principalmente naquelas horas em que eu sei que estou trabalhando demais e por isso não estou dando a atenção que eu gostaria para a minha família, para as pessoas que são importantes para mim e para as coisas que eu gosto de fazer. Surge um sentimento de culpa, mas aí surge também aquela lembrança de que estamos trabalhando por alguns motivos bem óbvios: pode ser por opção, ou porque gostamos de trabalhar ou porque, simplesmente, precisamos de dinheiro para pagar os boletos…

Há pessoas que trabalham bastante para ganhar dinheiro para dar mais conforto para si e para a família. Há pessoas que trabalham bastante para conquistar coisas que deseja muito. Também há quem trabalha bastante porque não quer ter uma vida de privações. Essas pessoas provavelmente dirão que o dinheiro traz felicidade.

Aquela pessoa que está desempregada, aquela que não tem dinheiro para comprar comida para a sua família, para comprar o remédio ou pagar aquele exame que pode salvar a vida de quem você ama, provavelmente vai dizer que o dinheiro traz felicidade.

Não há como criticar quem pensa assim!

Uns anos atrás eu estava falando com uma pessoa sobre esse assunto. Um empresário, uma pessoa bem-sucedida, que de repente me perguntou: “- Fabiano, você já passou fome?”

Eu disse que não… E ele me falou: “- Pois é, eu já passei fome. Quando adolescente, eu eu e meus irmãos costumávamos ficar vários dias sem comer. É horrível! Via os meus pais sofrerem com isso e decidi que iria trabalhar muito para nunca mais sentirmos isso. É por isso que eu dou muito valor às coisas que eu conquistei.”

De novo, eu digo: não há como criticar quem pensa dessa forma.

Mas será que o dinheiro traz mesmo a felicidade, ou apenas tem o poder de comprar as coisas que vão nos tirar de certas privações ou preocupações?

Eu explico isso a partir de uma teoria publicada nos anos 1940 pelo psicólogo americano Abraham Maslow. A pirâmide da hierarquia das necessidades, criada por ele, mostra claramente que as coisas que o dinheiro compra são fundamentais para formar a base das nossas vidas. O dinheiro é essencial para garantir questões fisiológicas e de segurança.

Mas, com o tempo, o ser humano passa a desejar coisas que transcendem a questão financeira… Realização pessoal, reconhecimento, pertencimento, ser socialmente aceito são alguns fatores que as pessoas buscam e que não somente relacionadas ao dinheiro.

Mas o que as pesquisas têm a dizer sobre esse assunto?

Segundo um estudo sobre os efeitos negativos da falta de dinheiro, realizado por pesquisadores das Universidades do Arizona e da Virginia, nos EUA, revelou que 82% dos entrevistados relataram ter sofrido algum problema de saúde ocasionado pela sua situação financeira.

Vou citar alguns dados dessa pesquisa: estresse profundo, ansiedade e depressão foram relatados por 65% dos pesquisados. Quase todos afirmaram que têm dores de cabeça e distúrbios do sono por conta de preocupações ligadas ao dinheiro.

É muita coisa! Certamente essas pessoas seriam mais felizes se não sofressem desses males. E, já que a causa desses problemas é a falta de dinheiro, podemos concluir que o dinheiro traria a felicidade para essas pessoas.

Essas respostas são o reflexo de diversos fatores. Sem dúvida, há elementos culturais que influenciam na forma como nos relacionamos com o dinheiro. Embora essa pesquisa tenha sido feita nos EUA, eu acredito que esses números servem para o nosso país, até porque ainda estamos lidando com os efeitos de uma crise econômica que nos incomoda há vários anos.

Isso porque nem falamos sobre um ponto muito importante, talvez o mais importante de todos: o que é felicidade? Inclusive eu acho que é um bom tema para o próximo episódio desse podcast!

Mas vamos voltar para a Bronnie Ware, a australiana que escreveu sobre os cinco principais arrependimentos de pacientes que estão à beira da morte.

Acontece que o texto em que ela fala sobre os principais arrependimentos de pacientes terminais foi lido e compartilhado por milhões de pessoas. Ela aprofundou o texto, que logo virou um livro, que a tornou famosa, uma verdadeira celebridade. Dez anos depois da publicação daquele texto, Bronnie Ware continua levando a sua mensagem para as pessoas. Vale a pena dar uma olhada no site e no trabalho que ela faz. Vou deixar a descrição aqui nesse post.

Ah, quer saber quais são os cinco principais arrependimentos das pessoas com doenças terminais? São esses:

Não ter aproveitado a vida do meu jeito.
Queria não ter trabalhado tanto.
Queria ter falado mais sobre meus sentimentos.
Queria não ter perdido contato com amigos.
Deveria ter me permitido ser feliz.

A Bronnie Ware já nos deu a dica. E eu compartilho com vocês. Cabe a cada um de nós não fazer parte dessa estatística. Não ter esses arrependimentos é uma questão de escolha!

Fala, galera do Coachitório Online. Interessante essa história, não é mesmo? Aliás, diria que é chocante e inquietante. Faz a gente pensar mais na vida e nas coisas que realmente importam.

Focar naquilo que importa! Desejo que essa seja a tônica da sua vida!

Essa vai ser a tônica da 3ª. temporada do Coachitório Online. Agradeço a você que está nos acompanhando desde a primeira temporada! Para quem está chegando agora, seja bem-vindo. Te convido a deixar a sua mensagem. Compartilhe com a gente as suas sugestões e as suas opiniões. Você encontra o Fabiano Goldacker nas redes sociais e também pode escrever para fabiano@ponteaofuturo.com.br

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Encontro você no próximo episódio! Um abraço!