Essa frase foi proferida por Henry Ford, um dos maiores empresários da história mundial e um dos principais responsáveis pela 2ª. Revolução Industrial.
Nas empresas de Ford foram aplicadas muitas teorias há muito concebidas por alguns visionários da Administração. Ford era um desses visionários, tanto é que há mais de cem anos ele estabelecia as bases para uma nova forma de organizar e gerir as empresas industriais que são utilizadas até hoje.
As teorias da Administração jamais seriam levadas tão a sério se Ford não tivesse mostrado o quanto era possível e vantajoso trabalhar de uma forma diferente do que era feito até então na sua época.
Ele também foi um dos primeiros a entender a importância da valorização e reconhecimento do ser humano nas empresas. Ele pagava bem seus funcionários e procurava dar boas condições ambientais para o trabalho.
Claro, tudo em nome da eficiência, produtividade e resultado. Ainda assim, foi um dos primeiros a reconhecer que há uma inegável relação entre a satisfação dos funcionários e o resultado das empresas.
Outro ponto que Ford considerava de extrema importância era o de estimular as pessoas encontrar soluções para os problemas que surgiam. Ford detestava problemas, mas detestava ainda mais o “mimimi”, a lamentação e a prostração diante de um problema – características que infelizmente fazem parte do comportamento de muita gente.
Para Ford, qualquer pessoa que tinha ideias ou sugestões para melhorar processos ou resolver problemas deveria ser ouvida. Esse pensamento é antigo, mas nunca foi tão atual.
É muito comum encontrar aquele que prefere reclamar ao invés de abraçar a causa e resolver o problema. Até porque eu acredito que problema e solução andam lado a lado, ou seja, se há um problema, há também uma solução.
Pode parecer um tanto difícil imaginar isso, mas para constatarmos essa afirmação basta analisar o que ocorre dentro das organizações. Problemas podem acontecer todos os dias, mas parece que dentro das empresas há pessoas especializadas em enxergar somente os problemas e, principalmente, os responsáveis.
Mas, quando perguntadas a respeito das possíveis soluções para o que ocorreu, não se manifestam. Essas pessoas parecem verdadeiros “anjos da morte”, pois se dedicam a andar pela empresa escondidos por um capuz e com uma foice na mão, dedicados a ceifar todos aqueles que causam problemas para a empresa.
E o golpe fatal dessas pessoas é a fofoca, é apontar o dedo para os culpados, mas dão as costas para a busca pela solução para o que aconteceu.
Muito antes da popularização das filosofias orientais de organização da produção, Henry Ford já defendia a aplicação do “Gemba”, que é uma expressão japonesa que significa “o lugar onde as coisas acontecem.
Ford entendia que devemos ir lá na fonte, entender o que está acontecendo e se colocar ao lado da solução e não do problema. Ele valorizava aquele que contribuía positivamente para a resolução de um problema ou que trazia sugestões para evitar a sua recorrência.
E nós podemos (e devemos) ser assim também! Tudo o que precisamos fazer é parar de reclamar e começar a fazer parte do time que quer ajudar a encontrar as soluções!