Progresso e evolução são inerentes ao ser humano. Crescer e evoluir são verbos que fazem parte da nossa essência. Passei a acreditar ainda mais nessa afirmação depois que passei a observar a natureza e me deparei com uma verdade simples, mas poderosa: os seres vivos não precisam fazer força para crescer. Apenas crescem!
Concordo que parece estranho afirmar que os seres vivos não precisam fazer força para crescer, afinal, a impressão que temos é que existe uma batalha diária pela sobrevivência. Isso é verdadeiro. Mas também é verdadeiro pensarmos que, se tivermos as condições ideais, o nosso crescimento irá ocorrer naturalmente.
A grande missão passa a ser encontrar e providenciar as condições ideais para o nosso crescimento. A boa notícia é que essas condições ideais são mais simples do que imaginamos, pois é normal pensarmos que somente haverá condições ideais para crescimento se tivermos abundância de tudo quanto é tipo de recurso (tempo, dinheiro, comida, água, energia, etc.).
Só que não é bem assim. Todo ser vivo foi moldado para conseguir crescer e evoluir em situações adversas, inclusive o ser humano. O problema é que muitos não conseguem esse crescimento porque há condições que os impedem. Aliás, o problema está no fato de que focamos mais nos fatores que limitam o nosso progresso do que nos fatores que temos à disposição para que o nosso crescimento aconteça.
Quero dizer que tudo o que precisamos fazer é eliminar os fatores que limitam a nossa evolução. Essa afirmação é um princípio filosófico da antiguidade. Nos dias atuais, foi repetida por Peter Senge, no seu livro “A Quinta Disciplina”:
“Não force o crescimento. Elimine os fatores que o limitam.”
A pergunta passa a ser: como identificar o que nos impede de progredir? Perceba que a identificação desses fatores é o ponto mais importante, pois somente conseguimos ter domínio sobre nossos pensamentos e comportamentos quando temos consciência deles. Para auxiliar nesta descoberta, eu listo a seguir os três principais fatores que nos impedem de progredir:
- Falta de conhecimento de si mesmo: além de permitir que saibamos mais sobre nós mesmos, o autoconhecimento permite conhecer melhor os outros. E isso facilita muito a nossa comunicação e empatia, que são dois pontos que travam o crescimento das pessoas;
- Falta de autoconfiança: quando não confiamos em nossas capacidades, estamos também deixando de acreditar que iremos superar os desafios e alcançar os resultados que desejamos. Deixamos de acreditar no nosso próprio sucesso;
- Crenças limitantes: nossas crenças são moldadas desde o dia em que nascemos. Elas surgem por meio da nossa educação, do nosso convívio social, do ambiente em que estamos inseridos, etc. Essas crenças podem limitar nosso progresso quando deixamos de questionar as “verdades” impostas pelos outros e que limitam a nossa evolução.
Confesso que eu listei esses fatores porque por muito tempo eles se fizeram presentes em minha vida. Talvez ainda façam. Mas confesso também que o simples fato de saber que esses fatores existem permite que a gente faça escolhas mais positivas e vencedoras.
As obrigações e as exigências pessoais e profissionais são grandes, e o fato de não alcançar as metas e o cumprir na literalidade os planejamentos feitos, causando frustações por não bater as metas estabelecidas é motivo de causar transtornos que inclinam para o desânimo, tristeza e dor.
Olá, Mário!
Suas palavras são importantes e o seu comentário é bem preciso. Há uma autocobrança muito grande, que pode virar frustração se não soubermos como lidar com todas essas pressões.
Obrigado pelo comentário!!