• 3ª Temporada
  • Temas Relevantes para Vidas Importantes

  • A terceira temporada fala de temas relevantes para vidas e carreiras importantes. Falamos sobre felicidade, criatividade, visão, zona de conforto, conhecimento... Enfim, vários temas abordados de uma forma didática porque são assuntos que fazem muito sentido para a nossa vida e carreira. Afinal de contas, na nossa vida profissional é preciso falar sobre temas como trabalho em equipe, perfil comportamental, empatia, entre outros.

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53 – A Quinta Disciplina

As empresas são organismos vivos. Elas estão vivas porque nelas há pessoas que vibram e pulsam. As empresas funcionam da forma como funcionam porque nós funcionamos da mesma forma. Nenhuma mudança significativa ocorrerá nas empresas sem que aconteçam mudanças significativas na forma de pensar, agir e interagir das pessoas. Essa verdade não se aplica somente para as empresas, mas sim para todas as organizações das quais nós fazemos parte: família, grupo de amigos, trabalho voluntário, etc.

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Transcrição do episódio "53 – A Quinta Disciplina"

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O QUE É ESSE TAL DE PENSAMENTO SISTÊMICO?

Olá, pessoal! Meu nome é Fabiano Goldacker. Sou Coach Executivo da Ponte ao Futuro.

Vou quebrar um pouco o protocolo do nosso podcast e vou começar o episódio de hoje lendo o trecho de um discurso:

Ouvi certa vez de uma pessoa que conheço, que a maioria das empresas cresce, mas não consegue evoluir. O comentário dele dizia respeito à “facilidade” que as empresas têm para crescer – crescimento este que pode facilmente ser medido pelo aumento das vendas, da expansão da carteira de clientes, pelo aumento da produção, etc. Mas o fato é que este crescimento, não necessariamente, corresponde à evolução. A evolução, neste contexto, diz respeito ao que a empresa consegue quando cria um bom clima organizacional, quando nutre um ambiente de respeito e profissionalismo com seus colaboradores, clientes, fornecedores. Enfim, quando forma vínculos que se transformam em parcerias e que levam as empresas à excelência. Empresas que crescem não necessariamente evoluem, mas empresas que evoluem são as que crescem e que atraem e retêm os bons profissionais.

Embora este comentário tenha sido feito sobre as empresas, penso que é muito oportuno falarmos sobre esta relação entre crescimento e evolução no contexto pessoal e profissional, afinal as empresas são organismos vivos, que pulsam somente porque nelas há pessoas que vibram e pulsam. Vou repetir: as empresas estão vivas porque nelas há pessoas que vibram e pulsam.

Esse discurso está completando dez anos. Foi o discurso que eu fiz na formatura de uma turma de Administração para a qual eu lecionava naquela época. Eles me convidaram para ser o paraninfo da formatura e, já que ao paraninfo cabe o papel de dar a última mensagem antes da colação de grau, aproveitei para falar da importância do ser humano dentro das empresas.

Claro, eu puxei um pouco da brasa para a minha sardinha, afinal, como profissional da área de gestão de pessoas eu acredito fortemente que é só por meio de pessoas motivadas e qualificadas que as empresas conseguem fazer a diferença, crescer e evoluir em seus mercados.

Mas aí surgem outras perguntas: será que uma empresa cresce? Será que uma empresa melhora? Será que uma empresa consegue aprender?

Tem um livro que eu gosto muito, chamado A Quinta Disciplina, que foi escrito na década de 80 por um professor americano chamado Peter Senge. Quem é da área da Administração ou das Ciências Sociais já deve ter ouvido falar desse livro. E eu me lembrei dessa obra justamente porque o autor defende que as empresas somente crescem, melhoram e aprendem porque dentro delas há pessoas que estão dispostas a crescer, melhorar e aprender.

É por isso que eu falei lá no discurso que as empresas vibram e pulsam porque nelas há pessoas que vibram e pulsam.

O mais interessante é que o livro A Quinta Disciplina não é, especificamente, um livro de Administração. É um livro que nos mostra a importância de ver a vida de uma forma diferente, em todos os seus aspectos. É o que o autor chama de “pensamento sistêmico”. Pensamento sistêmico é ver o todo e não apenas as suas partes…

Nesse momento talvez você se pergunte: o que o pensamento sistêmico tem a ver comigo? E eu digo: tem tudo a ver com você!

Uma das principais ferramentas utilizadas pelo Coaching, logo no início do processo, é a Roda da Vida ou Roda do Equilíbrio. Trata-se de um círculo composto por doze aspectos da nossa vida. Cada círculo tem uma escala, uma nota que vai de 1 a 10 e, quando eu utilizo a ferramenta, eu convido o cliente a refletir sobre cada um dos aspectos da roda e dar uma nota para o estado atual de cada item.

Por exemplo: tem um item chamado “Saúde”. E eu pergunto como está a saúde da pessoa. Não se trata apenas de saber se ela está doente ou não, mas principalmente se ela está se cuidando, praticando atividades físicas e tudo mais.

Outro item é a “Espiritualidade”. Novamente, eu pergunto como está a espiritualidade da pessoa e a nota não tem a ver somente com o fato da pessoa ir à missa ou ao culto ou a frequência com que faz suas orações.

É mais profundo do que isso. Aliás, todos os itens da Roda da Vida são mais profundos do que isso. Ao final, quando a pessoa olha para o resultado, acaba tendo um panorama dos vários aspectos importantes da sua vida.

Esse é olhar de forma sistêmica para a sua vida. Esse é o pensamento sistêmico que Peter Senge falou em seu livro.

Para muitas pessoas, a primeira reação é a de espanto. Comentam que não imaginavam que a nossa vida tinha tantos aspectos diferentes. Essa reação é natural, afinal de contas, nós estamos habituados a lidar diariamente somente com pouquíssimos aspectos: família, trabalho, estudos. O resto a gente dá atenção quando sobrar tempo.

Mas não sobra tempo. E é por isso que a Roda da Vida ou Roda do Equilíbrio parece, na verdade, desequilibrada.

E o que isso tem a ver com as empresas?

Acontece que as empresas funcionam da forma como funcionam porque nós funcionamos da mesma forma. Nenhuma mudança significativa ocorrerá nas empresas sem que aconteçam mudanças significativas na forma de pensar, agir e interagir das pessoas.

Aliás, essa verdade não se aplica somente para as empresas, mas sim para todas as organizações das quais nós fazemos parte: família, grupo de amigos, trabalho voluntário e por aí vai. É por isso que eu comentei, lá no começo do episódio, que uma empresa somente conseguirá crescer e evoluir se as pessoas que dela fazem parte também conseguirem crescer e evoluir.

Mas o fato é que nós dependemos muito das organizações para o nosso crescimento e evolução. Sabe por quê?

Porque tudo o que estudamos e aprendemos somente têm sentido se conseguirmos aplicar em algum lugar. Nossa evolução somente tem sentido se colocarmos nosso aprendizado a serviço de alguém – alguma pessoa ou empresa. Do contrário, tudo o que nós temos é teoria que será desperdiçada porque não ajudou outras pessoas e empresas a crescer e evoluir também.

Você já reparou que o mundo em que vivemos está apresentando desafios para os quais as empresas não estão preparadas para lidar? E as empresas não estão preparadas para lidar porque nós não estamos preparados para lidar.

Você já reparou que, pela primeira vez na história, a humanidade tem a capacidade de criar mais informações do que pode absorver? Já reparou que a tecnologia – a internet e as redes sociais – têm capacidade de nos conectar em tempo real com todo o mundo? Já reparou que as coisas acontecem numa velocidade muito maior do que conseguimos acompanhar?

O mundo, o mercado, tudo está mais complexo, mais difícil. Tecnologias surgem, concorrentes aparecem e somem, e, no meio disso tudo, estamos nós, procurando pelo sentido da vida e pelo nosso propósito.

Então, quer saber qual eu acho que deve ser o propósito?

O único propósito é “ser para o ser”. Seja uma boa pessoa para outra pessoa. Seja um bom funcionário para a empresa. Seja um bom líder para os colaboradores. Seja um bom fornecedor para o seu cliente. Enfim, seja um bom amigo, pai, filho. Seja bom para os outros!

Se formos bons na nossa vida pessoal e profissional, certamente seremos bons para as organizações das quais a gente faz parte. E, assim, elas continuarão vibrando e pulsando com saúde!

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Encontro você no próximo episódio! Um abraço!