Esta é a 250ª postagem do Blog da Ponte ao Futuro!
Já são mais de 8 anos, trazendo conteúdos para fazer refletir e despertar a melhor parte de cada um. Em comemoração, achei que seria valioso eu rememorar o primeiro texto que publiquei aqui no blog, espero que goste:
Estradas nos levam longe. Mas, muitas vezes, essas estradas não existem, elas são feitas à medida que passamos por elas. E assim, acabamos construindo estradas cheias de curvas, que nos impedem de enxergar o seu final e fazem com que nossa caminhada se desenrole sem que tenhamos plena clareza do que vem pela frente.
Quando conhecemos apenas o ponto de onde partimos e o lugar onde nos encontramos, ficamos apreensivos. Pois, sabemos que as próximas curvas nos revelarão surpresas, para as quais nem sempre estamos preparados.
E apesar de idealizarmos o destino, às vezes sabemos muito pouco sobre o lugar para onde queremos ir.
O fato de não conseguirmos enxergar o destino acaba encobrindo todas as dificuldades do caminho e a distância a ser percorrida. Essas dificuldades podem nos desestimular e fazer com que muitos desistam no meio da sua trajetória. Isso não diminui a importância das estradas, elas são fundamentais, porque é a caminhada que nos leva à reflexão. É durante a caminhada que crescemos e evoluímos.
Mas também tem as pontes
Historicamente, as pontes sempre foram muito estratégicas, pois elas se tornaram a forma mais curta, rápida e segura de chegarmos ao outro lado. A função de uma ponte é justamente essa: unir duas margens:
- A margem onde estamos, que é o nosso estado atual;
- E a outra margem, que é o nosso estado futuro, onde queremos chegar.
Pontes integram
Deve sempre partir de nós a iniciativa de construir a nossa própria ponte. Porém, o que muitas vezes acaba nos inibindo de construir essa ponte ao futuro é acharmos que não temos em mãos todos os recursos necessários, ou que não temos domínio de toda a técnica necessária para a construção ou que não temos tempo para esse projeto. Tudo isso é verdade.
Provavelmente, nos faltarão todos os recursos, todo o conhecimento e o tempo necessário para um novo projeto.
Mas, talvez a obra não aconteça se escolhermos esperar para ter tudo isso em mãos, para só então começarmos a construir nossa própria ponte. A solução é contar com os recursos que já temos e, contar também com outras pessoas para nos auxiliarem a desenvolver as habilidades que não temos.
Embora a travessia seja individual, sempre haverá alguém disposto a desenvolver em nós os recursos necessários para construirmos nossa ponte.
Quando finalmente iniciamos a caminhada, conseguimos enxergar a outra margem, que é o futuro. Ele está logo ali, visível, tangível e praticamente ao alcance de nossas mãos. Tudo o que temos que fazer é começar a caminhada. Com um detalhe: sabemos exatamente para onde estamos indo, porque enxergamos o outro lado, o futuro.
Comece sua caminhada, cruze a ponte. São as pontes que levam ao futuro!