• 3ª Temporada
  • Temas Relevantes para Vidas Importantes

  • A terceira temporada fala de temas relevantes para vidas e carreiras importantes. Falamos sobre felicidade, criatividade, visão, zona de conforto, conhecimento... Enfim, vários temas abordados de uma forma didática porque são assuntos que fazem muito sentido para a nossa vida e carreira. Afinal de contas, na nossa vida profissional é preciso falar sobre temas como trabalho em equipe, perfil comportamental, empatia, entre outros.

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56 – Construa a sua Ponte

De todas as obras de engenharia e arquitetura, eu confesso que as pontes são as que sempre me chamaram mais a atenção. Sou apaixonado por pontes porque muitas delas são belíssimas, verdadeiras obras de arte. Eu também gosto das pontes porque elas são a metáfora perfeita para a nossa caminhada, pois tudo aquilo que desejamos conquistar está do outro lado da margem e, para chegarmos lá, temos que construir a nossa ponte. Não conseguiremos construí-la sozinhos, assim como provavelmente haverá pessoas que também irão utilizar a nossa ponte para fazer a sua própria caminhada.

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Transcrição do episódio "56 – Construa a sua Ponte"

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Olá, pessoal! Meu nome é Fabiano Goldacker. Sou Coach Executivo da Ponte ao Futuro.

CONSTRUA A SUA PONTE ENQUANTO VOCÊ CAMINHA SOBRE ELA

Construir pontes deve ser algo difícil, né? De todas as obras de engenharia e arquitetura, eu confesso que as pontes são as que sempre me chamaram mais a atenção. Sou apaixonado por pontes porque muitas delas são belíssimas, verdadeiras obras de arte. Outras são grandes desafios da engenharia que foram realizados graças ao brilho da mente humana. Outras são mais simples, mas de fundamental importância porque conectam povos, cidades.

Pontes são emblemáticas! Há pontes que resistem aos séculos. Há pontes que decidiram guerras e que salvaram vidas.

Ponte é uma metáfora perfeita para ilustrar a nossa caminhada. Tanto é que a minha empresa se chama Ponte ao Futuro justamente porque eu acredito que os obstáculos que nos separam dos nossos objetivos podem ser superados quando construímos uma ponte.

Mas tem um detalhe importante: a ponte que te levará aos teus objetivos deve ser construída por você mesmo. Essa ponte deverá ser construída na medida em que você caminha sobre ela.

Construir a ponte enquanto se caminha sobre ela é uma metáfora perfeita para ilustrar a questão da iniciativa e da acabativa. Acabativa é um neologismo, uma expressão criada pelo escritor e conferencista brasileiro Stephen Kanitz para definir a capacidade que uma pessoa tem de terminar aquilo que ela ou outras pessoas começaram.

Você já reparou que a iniciativa não é problema? Muita gente tem iniciativa, mas o problema é a falta de acabativa, da capacidade de concluir aquilo que começamos ou de tirar do papel aquela ideia ou aquele sonho que há anos está engavetado. Mais importante do que ter uma ideia é ter a iniciativa de começá-la. E, mais importante do que começar é entregar, porque a entrega é a evidência de que a sua ideia se transformou em realidade.

O problema é que a gente desiste no meio do caminho para um monte de coisas.

Você já reparou quanta gente vive brigando com seus próprios sonhos e projetos? Aliás, já reparou se você é uma dessas pessoas? Eu vejo muita gente brigando com os seus projetos não por causa dos desafios que surgem ao longo da caminhada, mas sim porque sentem-se frustrados por acharem que não sabem ou que não têm a força ou os recursos necessários para tirar suas ideias do papel. Esse é um grande engano e é nesse momento que muita gente desiste.

O fato é que nem sempre teremos à mão todos os recursos necessários para começar a construção da ponte. Mas, se agirmos com intenções positivas, tudo o que nos basta é começar, porque os recursos de que precisamos – principalmente as pessoas que vão nos auxiliar nessa caminhada – irão chegar até nós na hora certa e da forma correta. Mas é importante que nesse processo a gente observe cuidadosamente quem está sobre a ponte.

Como a ponte está em construção, somente pode estar sobre ela quem tem alguma contribuição concreta e importante a fazer. Em outras palavras, será permitido dar sugestões e estar junto na caminhada somente quem verdadeiramente vai lhe apoiar nesse projeto. Do contrário, pessoas que com nada contribuem estarão somente fazendo peso sobre a estrutura. E, como a ponte não está pronta, ela pode não suportar o peso daqueles que estão simplesmente circulando sobre ela, dando palpites e agregando nada à construção.

É por isso que eu digo que nem todos que estão ao seu lado estão com você. Aliás, no episódio da semana passada eu falei sobre o peso da mochila que carregamos ao longo da vida, sobre as coisas que devemos desapegar. Às vezes, esse desapego consiste em deixar de conviver com pessoas que estão ao seu lado somente para sugar o que você tem de bom. Eles querem caminhar sobre a sua ponte, mas não querem te ajudar na construção.

Quando construímos a ponte enquanto caminhamos sobre ela estamos mais preocupados com o conteúdo do que com a forma. As questões estéticas ficam em segundo plano porque, nesse momento, o mais importante é que a ponte saia do papel. Assim, devemos agregar à ponte durante a sua construção somente aquilo que realmente fará a diferença para ela e fará com que ela se sustente e cumpra seu objetivo, que é levar você até o outro lado da margem, até o seu estado futuro, o seu sonho, seus objetivos.

Ah, acho que é importante frisar isso: se a ponte é sua, é você quem decide onde ela começa e onde ela termina. É você quem decide a distância e o tempo que ela levará para ser construída. A sua ponte vai levar para o lugar que você quer ir. E aí as pessoas me perguntam: posso cruzar a ponte das outras pessoas?

A resposta é: sim, você pode. Na realidade, é bem provável que ao longo da vida a gente atravesse várias pontes que foram construídas por outras pessoas. Empregos, carreiras, viagens, enfim, coisas que não foram construídas por nós, mas nós participamos. As pontes que foram construídas por outras pessoas irão te levar para os lugares que elas desejam, não que você deseja. Se você compartilha do destino final da ponte que foi construída por outras pessoas, tudo bem! Se não compartilha, recomendo seriamente que você reflita a respeito, para ver se essa jornada te faz sentido.

Outro ponto importante é que quando construímos uma ponte temos a certeza de que ela chegará do outro lado da margem no lugar certo. Note que há diferença entre começar uma caminhada sem saber para onde se vai e construir uma ponte. Já reparou que as pontes sempre têm o local exato de onde elas partem e o local exato onde elas deverão chegar, no outro lado da margem? A gente sempre sabe onde uma ponte começa e termina. Conseguimos ver a margem do outro lado. Notamos o quanto o estado futuro está próximo.

Aliás, penso sempre que o estado futuro está próximo. Muitas vezes mais próximo do que imaginamos. Só que o que nos distancia dele é a nossa letargia ou a falta de coragem para iniciarmos a construção sem que estejamos plenamente prontos. O fato é que nunca estaremos prontos, pois à medida que aprendemos mais e ficamos mais experientes, o desafio também aumenta. É uma eterna relação de causa-e-efeito.

É aquela velha história do “cachorro velho aprender truques novos”. Nunca vamos saber tudo. É por isso que temos que aprender continuamente e contar com a ajuda de outras pessoas, porque senão pode surgir uma sensação de desânimo ou frustração quando a gente vê pessoas que estão teoricamente menos preparadas chegando ao outro lado da margem antes de nós.

Como saber se já tivemos essa sensação? É fácil, basta saber se algum dia já exclamamos para nós mesmos expressões como “por que não tive essa ideia antes?”, “eu tinha mesmo pensado nisso!” ou “que sorte ele tem!” ou ainda “aposto que não ficou bom!”. Essas e outras frases servem como um analgésico para a nossa falta de iniciativa.

Fala, galera do Coachitório Online.

Os principais pilares da nossa ponte são automotivação e autorresponsabilidade. Motivação é algo individual. É seu, só você consegue produzir motivação para si mesmo. Se a pessoa está desmotivada com seus próprios objetivos, certamente irá afastar aqueles que estão dispostos a ajudar. A autorresponsabilidade é chamar o jogo para si. É declarar o que você quer e saber que, apesar de toda a ajudar que irá receber, tudo dependerá de ti. A responsabilidade é sua. Os méritos também serão.

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