• 3ª Temporada
  • Temas Relevantes para Vidas Importantes

  • A terceira temporada fala de temas relevantes para vidas e carreiras importantes. Falamos sobre felicidade, criatividade, visão, zona de conforto, conhecimento... Enfim, vários temas abordados de uma forma didática porque são assuntos que fazem muito sentido para a nossa vida e carreira. Afinal de contas, na nossa vida profissional é preciso falar sobre temas como trabalho em equipe, perfil comportamental, empatia, entre outros.

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52 – O que o perfil comportamental tem a dizer sobre você

O autoconhecimento foi uma das coisas mais importantes que eu aprendi nas minhas formações de Coaching e é uma das atividades que eu mais gosto de promover em meus processos de Coaching e treinamentos. Há ferramentas específicas para isso, que auxiliam a pessoa a se conhecer melhor. Como num passe de mágica, passamos também a conhecer e respeitar mais as pessoas que estão ao nosso redor. Começamos a gostar mais do nosso trabalho e fica mais fácil alcançar a realização pessoal.

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Transcrição do episódio "52 – O que o perfil comportamental tem a dizer sobre você"

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O QUE O PERFIL COMPORTAMENTAL TEM A DIZER SOBRE VOCÊ?

Olá, pessoal! Meu nome é Fabiano Goldacker. Sou Coach Executivo da Ponte ao Futuro.

Algumas pessoas gostam de fazer críticas. São ácidos, muitas vezes falam o que pensam, ou melhor falam sem pensar e fazem sem planejar. São verdadeiros executores, pessoas competitivas que adoram ganhar uma aposta ou bater uma meta. Também são as pessoas que vão acabar com a burocracia e que vão fazer com que aqueles projetos que estão parados há muito tempo finalmente saiam do papel.

Há pessoas que são diferentes, que têm o pé no chão, analisam bem os outros e o ambiente. Pensam antes de falar e planejam antes de fazer. São pessoas que adoram as coisas feitas de forma correta. Elas se identificam muito com normas e procedimentos, afinal de contas, para elas é necessário que existam regras. São pessoas previsíveis e que lidam muito bem com a rotina. Também são pessoas consistentes, que trabalham de forma dedicada e procuram entregar tudo com qualidade acima da média.

Esses dois perfis que eu acabei de comentar são perfis com tendências mais racionais. O perfil racional é aquele que tenta usar a lógica e a objetividade em tudo o que faz. Para as pessoas racionais, há uma relação de causa-e-efeito em tudo.

Também há os perfis mais emocionais.

Um desses perfis tem como característica principal o fato de adorar as outras pessoas. São pessoas que se sentem muito bem trabalhando em equipe. Mas essa equipe precisa ter harmonia, porque ambientes onde há conflito fazem muito mal para ela justamente porque elas evitam o conflito. São excelentes ouvintes, mas não necessariamente gostam de um feedback. Nem de dar, nem de receber. Evitam ao máximo aquela conversa do tipo DR e podem levar tudo para o lado pessoal, mesmo quando eventuais críticas ou sugestões têm a ver somente com o trabalho.

Também há as pessoas intuitivas e criativas. Gostam de dar ideias e participar de grupos ou comitês que se dedicam a encontrar respostas para determinadas dificuldades ou desafios. São pessoas que pensam muito fora da caixa e que provavelmente irão dar ideias que a gente levaria muito tempo para imaginar ou pensar. Só que elas podem ficar muito somente no campo das ideias, sem partir para a prática.

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Bom, já deu para perceber que hoje nós vamos falar de perfis comportamentais, certo?

Eu confesso que essa foi uma das melhores descobertas que eu fiz dentro do universo do Coaching. Uma das etapas da formação do Coach consiste em estudar um pouco mais sobre os perfis comportamentais das pessoas e o quanto esses perfis nos ajudam a entender porque a gente faz o que faz, fala o que fala e age como age. O perfil comportamental ajuda a entender mais facilmente o padrão de comunicação e do relacionamento interpessoal de uma equipe.

Resumindo, o perfil comportamental auxilia muito na formação e desenvolvimento das pessoas e das equipes. É um exercício de autoconhecimento, no qual o maior beneficiado é você mesmo.

Quer saber por quê?

Imagine uma pirâmide composta por cinco níveis, cinco camadas. Lá na base da pirâmide está o autoconhecimento. Como diz aquela frase escrita no Templo de Delfos, da Antiga Grécia: “conhece-te a ti mesmo!” Esse é o efeito do autoconhecimento e é a primeira etapa do nosso processo de evolução comportamental.

Na segunda camada da pirâmide, na segunda etapa, está o “conhecer melhor as pessoas”. Você já reparou que conhecer a si mesmo ajuda muito a conhecer melhor as outras pessoas? Imagine o seguinte: você comprou um carro, de uma determinada cor e modelo. Já reparou que, num passe de mágica, você começa a notar que existem vários outros carros iguais andando na rua? Outra coisa curiosa acontece com algumas mulheres grávidas: elas tendem a identificar, a reparar em quantas mulheres também estão grávidas. Algumas chegam a dizer que “todo mundo resolveu engravidar ao mesmo tempo!” Essa reação é normal e se explica pelo fato de que nós temos a tendência de identificar nas outras pessoas as características que estão mais presentes em nós mesmos.

Isso só acontece por meio do autoconhecimento e, a partir do momento em que conhecemos melhor a nós mesmos é bem provável que iremos respeitar muito mais as outras pessoas. O respeito ao próximo é a terceira etapa dessa caminhada e esse respeito acontecerá somente quando eu conheço a mim mesmo, conheço a outra pessoa e isso faz com que eu respeite o outro porque eu entendo que a sua forma de agir e pensar tem a ver com o seu perfil.

Daí nós vamos para a próxima etapa desse processo de evolução. Essa etapa acontece quando você, de repente, descobre que gosta do que faz. Muita gente adora o seu trabalho e eu estou falando aqui de trabalhos como os nossos, normais e corriqueiros que, para muita gente, podem parecer chatos. Quando eu pergunto porque uma pessoa gosta do seu trabalho, geralmente as respostas têm a ver com as outras pessoas que ela encontra no seu ambiente de trabalho. E aqui ocorre uma descoberta: elas não gostam do trabalho que fazem. Gostam das pessoas que elas encontram no lugar onde trabalham. Vou repetir: elas gostam das pessoas que encontram no lugar onde elas fazem o que fazem e, assim, gostam do seu trabalho.

Você se lembra da sua aula favorita de quando era criança? Eu pergunto para as minhas filhas quais são as aulas preferidas que elas têm no colégio. Quando elas respondem, eu pergunto porque elas gostam daquela disciplina e elas sempre dizem: “- porque o professor é legal!”

Se identificar com as pessoas que a gente encontra no lugar onde estamos ou trabalhamos é muito importante para nos conectarmos com a atividade, com o trabalho em si.

É uma descoberta e tanto, não é mesmo? E isso nos leva à última etapa desse processo de autodesenvolvimento: gostar do que faz. Com o tempo, reforçamos o conhecimento de nós mesmos, das outras pessoas, o respeito pelo outro e a noção do quanto as pessoas são importantes para criar um ambiente positivo, que faz com que a gente goste do trabalho. Quando isso acontece, podemos afirmar que fazemos o que gostamos. Passamos a escolher a carreira, o trabalho, com base no ambiente e nas relações. Ou seja, com base nas pessoas.

Costumo dizer que, ao chegar nessa fase, estamos perto de alcançar o nosso propósito.

E tudo isso pode começar com uma simples ferramenta de perfil comportamental, que auxiliou a conhecer um pouco mais de nós mesmos e das outras pessoas.

Mas é preciso avisar que o perfil comportamental não deve ser utilizado para rotular ou julgar o outro e esse é um dos erros mais comuns que as pessoas fazem com relação ao perfil comportamental. Não há perfil melhor ou pior. Há perfis mais adequados para determinadas atividades, mas, no fundo, todo ser humano tem uma grande capacidade de adaptar o seu perfil ao que o ambiente exige dele

Fala, galera do Coachitório Online. Perfil comportamental é um assunto muito interessante e é, de longe, uma das ferramentas mais significativas de um processo de Coaching. Há várias ferramentas que podem lhe auxiliar nessa descoberta e eu vou deixar na descrição um link para uma ferramenta bem interessante.

Eu preciso avisar também que essas ferramentas de perfil comportamental não servem como diagnóstico clínico. Para esses casos, eu recomendo sempre que procurem um profissional da área de Psicologia, que detém conhecimento e ferramentas de uso exclusivo do Psicólogo que são muito mais eficientes quando se trata de uma eventual necessidade de interferência clínica.

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