Acredito que ter ideias é algo tão próprio e natural ao ser humano quanto o ato de respirar. Ok, talvez eu tenha exagerado na analogia, mas o argumento permanece: todos têm ideias, inúmeras vezes, ao longo da vida. Das mais simples às mais revolucionárias, as ideias nos impulsionam e nos dão motivos para fazermos as coisas e, principalmente, acreditarmos no que estamos fazendo.

Walt Disney dizia que: “se podemos sonhar, podemos realizar.”

Napoleon Hill dizia que: “as riquezas começam sob a forma de um pensamento.”

Inúmeras personalidades têm frases semelhantes e eu acredito fortemente que tudo o que vemos no universo tangível, começou sob a forma de um pensamento.

As ideias não têm hora para chegar.

Não é como horário de trem. Não sabemos quando vêm, onde estaremos quando elas aparecerem e muito menos a forma pela qual essa inspiração chega até nós.

Isso pode parecer injusto, pois há aqueles momentos em que precisamos ter ideias e elas não vêm. A gente quebra a cabeça, anda de um lado para o outro e nada surge. Parece que o cérebro é uma grande página em branco. Já passei por isso por diversas vezes e ainda passo. Quando isso acontece, eu me apego a duas frases das quais eu gosto muito:

  • Uma delas é de Stephen King, o célebre escritor de contos de terror. Quando perguntaram para ele como ele fazia para ter ideias para escrever e lançar bons livros, ele disse: “Minhas ideias surgem diariamente, pontualmente, as 08h00. Elas surgem quando eu sento para escrever!”
  • A outra frase que eu quero citar ajuda a entender o pensamento de Stephen King. É bem conhecida uma frase de Pablo Picasso, um dos maiores artistas do século XX, na qual ele afirma que: “as ideias vêm, mas precisam te encontrar trabalhando.”

Essas duas frases – a de Stephen King e a de Pablo Picasso – soam como uma libertação para todos nós. Primeiro, porque sabemos que até mesmo os grandes artistas têm crises de “página em branco”, em que a as ideias não aparecem e ficamos paralisados. Segundo, porque sabemos também que precisamos dar uma forcinha para que as ideias surjam.

Mas, atenção: dar uma forcinha não quer dizer que devemos forçar a barra.

Às vezes, uma boa noite de sono resolve. Uma caminhada também. Enfim, às vezes tudo o que precisamos é tirar o foco daquilo que estamos insistentemente querendo descobrir que daí, em um passe de mágica, a ideia aparece. 

Porém, tem horas que não tem jeito. É preciso que a gente se debruce sobre aquele projeto, aquele texto ou aquele enigma que parece não ter solução. Pois é nesse momento que o Universo percebe o nosso esforço e nos dá de presente aquele insight brilhante para aquilo tanto estávamos querendo resolver. Parece um tanto mágico, eu sei! Mas é assim que acontece.

Significa dizer que nem sempre as ideias vêm na hora e do jeito que a gente quer. Mas, também significa dizer que precisamos estar sempre com aquele desafio no radar para que as ideias surjam.

Aliás, falei tanto sobre ideias que acabei não respondendo ao título desse texto. Afinal, de onde vêm as ideias?

Eu acho que elas vêm sempre de dentro.

O nosso subconsciente está sempre atento e trabalhando e, às vezes, tudo o que ele precisa é de um pequeno gatilho, que faz com que todos nossos sonhos, conhecimentos e experiências se unam para produzir uma bela ideia. Mas, para isso, é preciso estarmos sempre atentos, porque o ambiente fala conosco o tempo todo, mas nem sempre a mensagem é tão clara.

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