• 1ª Temporada
  • 19 Verbos que Devem Fazer Parte do seu Vocabulário

  • A inspiração para esta temporada veio de um eBook que lançamos em 2018, no qual pensamos em atitudes que fazem a diferença no dia a dia das pessoas. Apesar de ser um material de dois anos atrás, acredito que os episódios estão mais atuais do que nunca, pois vão nos ajudar a enfrentar com bastante coragem os desafios com os quais estamos lidando por conta de tudo o que tem acontecido no mundo.

  • Ouça todos os episódios desta temporada!

7 – Agir

Agir é o verbo dos verbos, pois é a palavra que remete diretamente à ação. Só que de nada adianta a ação, a força, se não soubermos usar a nossa inteligência para definir claramente para onde vamos e o que precisamos para chegar lá. Ação sem planejamento pode resultar num grande gasto energia.

Se você preferir, pode assinar este podcast e ouvir em sua plataforma preferida:

Outros episódios que você pode gostar

Transcrição do episódio "7 – Agir"

Olá, pessoal! Meu nome é Fabiano Goldacker. Sou Coach Executivo da Ponte ao Futuro.

Você sabia que as coisas que desejamos e sonhamos somente se realizam por causa da ação?! É sobre isso que o Coachitório Online vai falar hoje: o verbo agir e a força que esse verbo tem para as nossas vidas.

Aqui no Coachitório online a gente já falou sobre a importância do querer e do planejar. Inclusive, aproveito para convidar você a ouvir novamente estes podcasts com outros ouvidos. Convido você a revisitar esses podcasts olhando para o querer e o planejar e a relação que estes verbos têm com a ação.

Não tenho dúvidas da importância da ação. Comentei isso logo no início e eu costumo dizer que esse é o “verbo dos verbos”, pois é ele que significa a ação propriamente dita. Mas apesar de isso parecer um tanto óbvio, é justamente o verbo agir que mais faz falta nas nossas vidas. Empresas fazem planejamentos estratégicos no qual declaram os resultados esperados para o médio e longo prazos e para isso relatam as ações necessárias para que esses resultados aconteçam.

É natural que durante esse tempo algumas situações de ordem externa que não foram previstas podem fazer com que a rota deva ser recalculada. Mas o importante é que os objetivos nunca sejam perdidos de vista e, principalmente, que as ações previstas sejam colocadas em prática e monitoradas a fim de garantirmos que elas estão aproximando a empresa dos objetivos traçados.

Só que essa dinâmica que envolve objetivos, planejamento, ação e controle também servem para nossas vidas pessoal e profissional. Muita gente traça planos para a sua vida e estabelece objetivos claros que desejam alcançar. Planos são traçados por nós com o objetivo de realizarmos aquilo que desejamos. No entanto, nota-se que muitos objetivos traçados deixam de ser alcançados não por falta de planejamento, mas sim de execução. Ou seja, o objetivo existe, a estratégia é criada, mas a execução é falha ou inexistente.

Veja só: em uma pesquisa publicada pela revista ADM+ foi comentado que nas maiores empresas brasileiras a taxa de execução das estratégias é somente de 10%. Isso mesmo, 10%. Quer dizer que 90% das ações previstas nos planos fracassa por falta de iniciativa. Acredito que proporções semelhantes a essa estatística podem ser vistas também nos planos pessoais e profissionais de cada um de nós. O executivo brasileiro Bernardo Hees, CEO da Heinz, comenta que “o sucesso não está na estratégia, mas sim na execução.”, o que deixa ainda mais clara a importância da ação.

Esses pontos levam a duas reflexões: a primeira é que somente por meio da execução é que o futuro será de acordo com o que foi planejado. Sonhos somente se tornarão realidade à medida que agirmos para eles se realizem. A outra reflexão importante é que somente podemos agir no momento presente, no agora. Não se pode agir no dia que passou, assim como não se pode agir amanhã. Tudo acontece no momento presente, no agora.

Nesse ponto, além de lembrar do ótimo livro “O Poder do Agora”, de Eckhart Tolle, lembro também de uma frase do poeta e escritor britânico Robert Louis Stevenson. Ele diz que “Todas as pessoas que chegaram aonde estão tiveram que começar por onde estavam.”

Talvez agora você esteja concordando com tudo o que foi dito. Outros talvez estejam se perguntando “por onde eu começo?”. Então vamos lá: há algumas ações básicas que podem ser feitas desde já, e a primeira delas é colocar seus objetivos e metas no papel. Escreva num caderno ou numa agenda, enfim, em algum lugar que você tenha fácil acesso tudo o que você deseja realizar. Colocar no papel já é uma ação, pois o ato de escrever nos deixa mais comprometidos para com o que desejamos alcançar.

Essa ação irá permitir que a gente possa analisar os nossos objetivos sob três aspectos importantes: o que foi alcançado, o que está em andamento e o que falta começar. Esses aspectos trazem outras perguntas: o que falta acontecer para realizar aquilo que está em andamento? E o mais importante: o que falta para colocar em prática aquilo que você não começou?

Simples perguntas, que provavelmente nos levarão a concluir que o que nos falta é plano e ação. Faço votos de que você faça essas ações de forma consciente, ao invés de tocar o dia-a-dia no “piloto automático”.

Se você gostou, não deixe de assinar esse podcast. Ele está lá no site da Ponte ao Futuro e no Spotify.

Lembro que você pode acompanhar esse tema no ebook dos 19 verbos, que está lá no site da Ponte ao Futuro.

Qualquer dúvida, fale comigo. Escreva para fabiano@ponteaofuturo.com.br

Espero encontrar você novamente! Um abraço!