Muitas pessoas fazem processos de Coaching para efetivar um planejamento e ações a fim de alcançar objetivos claros e bem definidos.

Em muitos casos, o alcance destes objetivos demanda o desenvolvimento de algumas competências e habilidades que estão ligadas ao seu lado comportamental.

Por isso que a metodologia do Coaching de Carreira está fortemente pautada na teoria do CHA (Conhecimentos, Habilidades e Atitudes), que representam o grande “segredo” das competências básicas essenciais do ser humano organizacional:

  • saber (Conhecimento);
  • saber fazer (Habilidade);
  • querer fazer (Atitudes).

Essas questões representam desafios constantes para todos nós, pois nos tiram da zona de conforto. Assim, quando o objetivo que a pessoa pretende atingir pode ser trabalhado por meio do Coaching e quando ela decide realizar o seu processo, gosto sempre de lembrar que há alguns pontos dos quais não se deve abrir mão durante a realização do processo.

São eles:

  • Diagnóstico: é o reconhecimento do estado atual, que é o ponto de partida para o processo de Coaching. Geralmente são os motivos que levaram a pessoa a realizar o seu processo;
  • Planejamento: tem a ver com o estado futuro, ou seja, são os objetivos que o profissional estabelece para a sua carreira e se compromete a alcançar por meio de um plano e ações estabelecidos em conjunto com o Coach.
  • Execução: é quando as ações definidas são colocadas em prática. Essas ações serão acompanhadas pelo Coach durante a sua realização;
  • Conclusão: ocorre na última sessão do processo, na qual as evidências de progresso e sucesso são debatidas. Também são definidos os próximos passos, para que o cliente continue com as ações nos momentos pós-processo.

Mas, sabe por que eu gosto de lembrar destes temas? Porque representam a espinha dorsal de um processo de Coaching; quando não atendemos a estes pontos podemos comprometer a eficácia de todo o trabalho.

Aliás, tão importante quanto saber destes tópicos é saber que a responsabilidade pela sua aplicação é compartilhada. Muito embora o cliente seja o protagonista do processo e o responsável por colocar em prática o que é combinado nas sessões, a responsabilidade por estruturar o processo e respeitar os itens listados acima é do Coach.

Entendo que essa lembrança é importante porque é comum alguns Coaches alegarem que a maior parte da responsabilidade pelo sucesso do processo de Coaching está com o cliente, o que não é verdade.

A responsabilidade é mútua e as obrigações são compartilhadas. E vale lembrar que esses pontos devem estar presentes em todas modalidades de Coaching (individual ou em grupo) e em todos os nichos de trabalho.

Devem estar presentes tanto nos processos de Coaching presenciais quanto os processos a distância – aliás, nos processos a distância o respeito a esses fatores é ainda mais importante.

Não abra mão disso ao começar um processo de Coaching! É o que irá dar sustentação à ponte que você está construindo para o seu futuro!

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