“Empurrar com a barriga” talvez seja a tradução mais adequada para um hábito que muitas pessoas confessam ter: a procrastinação!

Deixar as coisas para depois é como se fosse uma mania nacional, algo que embora a gente saiba que incomode é muito difícil de superar.

A gente costuma procrastinar duas coisas principais:

  • Aquilo que nos tira da zona de conforto: todas as iniciativas e comportamentos que representam uma mudança sensível nas nossas vidas acabam nos levando a sair da zona de conforto. O problema é que a zona de conforto é, como o próprio nome diz, “confortável”, convidativa à inércia e que assim também se torna um convite à procrastinação. Sair da zona de conforto dá trabalho e muitas vezes a gente quer evitar esse trabalho;
  • Aquilo que é difícil ou complexo: temos a tendência de gostar de começar pelas partes mais fáceis. Gostamos de realizar aquilo que nos é mais familiar e que não exige muito de nós. As tarefas mais difíceis, aquelas que exigem mais aprendizado e, provavelmente, o envolvimento de mais pessoas, acabam ficando de lado porque muita gente não aprecia o desafio que reside em fazer aquilo que é difícil.

Mas, por que as pessoas procrastinam? Por que temos o hábito de deixar para depois as coisas que podemos e devemos realizar hoje? Para muitos, uma palavra resume esse vício de comportamento: preguiça!

Talvez, em alguns casos, essa palavra se encaixe como motivo para a procrastinação, mas eu penso que está longe de explicar a procrastinação em sua totalidade.

Há outros fatores que explicam porque temos o hábito de procrastinar certas coisas:

  • Quando falta foco: começamos algo e não conseguimos dar continuidade ao que foi iniciado. Parece que tudo que está “fora” é mais atraente do que a lista de coisas que precisamos fazer para concluir o que começamos. A falta de foco nos tira do caminho e nos leva à procrastinação;
  • Quando as prioridades não são claras: devemos ter sempre um sonho a realizar, pois na medida que este sonho se transforma em objetivo as prioridades ficam mais claras. Essas prioridades são determinadas sempre em função do que queremos alcançar e sem uma lista de prioridades acabamos realizando muitas coisas legais, mas que talvez não sejam importantes;
  • Quanto as coisas não fazem sentido: quando temos clareza para com o nosso propósito é muito provável que iremos procrastinar tudo aquilo que não está alinhado com esse objetivo maior.

Ao mesmo tempo que a procrastinação pode ser prejudicial para a nossa carreira, é um hábito que podemos facilmente deixar de lado quando fazemos uma pergunta: o que temos a perder quando deixamos para depois o que precisa ser feito hoje?

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