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O que há de errado com a hierarquia?

Publicado porFabiano Goldacker 3 de abril de 201925 de abril de 2019 Deixe um comentário em O que há de errado com a hierarquia?

A pergunta é simples, mas a resposta é complexa! Até porque não há somente uma forma de responder à pergunta do título deste texto. Aliás, o primeiro ponto talvez seja justamente questionar a própria pergunta: será que existe algo de errado com a hierarquia?

Primeiramente, eu penso que é importante a gente entender um pouco sobre a origem e a importância da hierarquia. A palavra tem origem no idioma grego, que diz que o vocábulo hieros significa “sagrado” e arché significa “poder”. Ou seja, hierarquia significa “poder sagrado”.

Embora muitos gestores entendam que a hierarquia realmente confere a eles um poder sagrado e faça com que pensem que são verdadeiras divindades, o significado real da palavra é bem mais simples.

A hierarquia serve para mostrar a linha de comando de um grupo organizado e as alçadas das decisões a serem tomadas.

A hierarquia não começou nas empresas. Inúmeras organizações históricas tinham hierarquias bem definidas (ex.: os exércitos romanos). No mundo moderno, nas empresas em que trabalhamos, a hierarquia continua a nos revelar as linhas de comando e decisão. Só que, além dessas atribuições, a hierarquia também serve para mostrar o fluxo que a comunicação deve ocorrer na empresa – tanto no sentido vertical quanto horizontal.

Isso quer dizer que aquele clássico desenho das caixinhas unidas por linhas – o famoso organograma – não é apenas simbólico. Ele serve para deixar claro e colocar em prática alguns dos pressupostos da Teoria Clássica da Administração, desenvolvida por Henri Fayol: o princípio da autoridade e da responsabilidade e o princípio da unidade de comando.

Fayol foi o primeiro a sistematizar e a mostrar uma forma de organizar a hierarquia nas empresas em função das especialidades das pessoas e do resultado desejado pela organização. Mas, ele alertava sobre os efeitos colaterais da hierarquia, principalmente sobre a multiplicação dos níveis hierárquicos intermediários, a falta de clareza sobre o papel de alguns gestores e o caminho longo e desastrosamente penoso que a hierarquia cria em algumas empresas. Nos dias de hoje é comum a gente utilizar a palavra “burocracia” para esses efeitos negativos da hierarquia.

Acontece que por muito tempo esse modelo demasiadamente grande, burocrático e engessado pareceu ser a forma certa de fazer a gestão das empresas.

Por causa disso que há algum tempo muitos autores têm comentado sobre o fracasso do jeito tradicional de se fazer a gestão das empresas. Eles criticam a hierarquia.

Só que eu penso que a crítica não deve ser dirigida para a hierarquia, mas sim para a forma como ela é aplicada. A crítica se deve ao engessamento e à burocratização excessiva do trabalho. A crítica deve ser dirigida aos gestores, que são as pessoas que provocam os efeitos colaterais da hierarquia.

Acredito que ainda não consegui responder à pergunta que dá título ao texto… Só que o assunto não termina aqui, pois o próximo post vai falar justamente sobre os motivos que levam muitas pessoas a desejar o fim da hierarquia.

Publicado porFabiano Goldacker3 de abril de 201925 de abril de 2019Publicado emGestão de Empresas

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