• 3ª Temporada
  • Temas Relevantes para Vidas Importantes

  • A terceira temporada fala de temas relevantes para vidas e carreiras importantes. Falamos sobre felicidade, criatividade, visão, zona de conforto, conhecimento... Enfim, vários temas abordados de uma forma didática porque são assuntos que fazem muito sentido para a nossa vida e carreira. Afinal de contas, na nossa vida profissional é preciso falar sobre temas como trabalho em equipe, perfil comportamental, empatia, entre outros.

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50 – O que é felicidade

Esse é o tipo de pergunta para o qual a gente geralmente começa respondendo com a palavra “depende”. Nada mais verdadeiro, porque a felicidade depende de uma série de fatores. Depende da situação em que você se encontra, do seu momento. Depende das pessoas que você tem a sua volta. Depende do quanto você consegue aproveitar o seu momento presente. Depende de muita coisa. Ao pensar sobre isso, acabei descobrindo que, para mim, felicidade é viver bem o presente com as pessoas que você ama, sem ansiedade pelo futuro ou remorso pelo passado.

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Transcrição do episódio "50 – O que é felicidade"

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Olá, pessoal! Meu nome é Fabiano Goldacker. Sou Coach Executivo da Ponte ao Futuro.

No episódio da semana passada a gente entrou num assunto um tanto quanto polêmico. O tema era bem simples. Na realidade, era uma pergunta: dinheiro traz felicidade?

E eu falei dos dados estatísticos e dos motivos que nos levariam a concordar que o dinheiro traz felicidade. Também comentei sobre alguns aspectos que nos fazem afirmar que não, que dinheiro não traz felicidade e que, na verdade, está longe de deixar uma pessoa feliz.

Mas, na medida em que eu apresentava todos esses argumentos, bem como se estivesse num tribunal do júri, eu lembrei que deixamos de falar sobre algo ainda mais importante:

O QUE É FELICIDADE?

Você já fez essa pergunta para alguém? Quais foram as respostas? Aliás, você já fez essa pergunta para si mesmo? Qual é a sua resposta?

Parece simples responder, pois felicidade é algo que tanto procuramos e tanto queremos que faça parte da nossa vida. Inclusive, ao escrever esse texto, eu me comprometi a encontrar a minha definição de felicidade e eu prometo que até o final desse episódio eu compartilho com você a minha visão sobre felicidade.

Mas não é fácil dar uma definição de felicidade. Sabe por quê? Porque é um daqueles conceitos que a gente começa a responder com a palavra “depende”. Como se a pessoa perguntasse: “- Fabiano, o que é felicidade para você?” E eu respondo: “- Depende…”

Mas o pior é que depende mesmo, porque felicidade é um daqueles conceitos subjetivos, relativos. Depende de cada um, da situação em que a pessoa se encontra, do seu momento. Depende das pessoas que ela tem a sua volta. Depende do quanto ela consegue aproveitar o seu momento presente. Depende muito.

Tanto é que eu pedi para algumas pessoas compartilharem os seus conceitos de felicidade. As respostas são interessantes. Para alguns, felicidade tem a ver com a estabilidade financeira, como falamos no episódio anterior. Para outros, diz respeito a ter saúde. Outros ainda disseram que felicidade é ter paz na consciência e conseguir botar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilamente – e eu devo confessar que gostei dessa resposta.

Há também os que relacionam a felicidade ao seu trabalho, a sua carreira, afirmando que a felicidade é fazer o que gosta ou estar num ambiente de trabalho saudável e positivo.

Mas a maioria diz que a felicidade tem a ver com estar com as pessoas que você gosta e que gostam de você… Felicidade é amar e ser amado. Também concordo muito com isso!

Pois é, viram como felicidade é um conceito amplo e subjetivo? Mas não é que alguém teve a ideia de tornar a felicidade algo mais tangível e mensurável? É o que aconteceu num país chamado Butão. Em 1972, o rei Jigme Wangchuck criou o termo Felicidade Interna Bruta em resposta aos críticos que diziam a ele que a economia do país estava ruim e que o povo sofria com a miséria. Ele disse que apesar dos problemas econômicos do país, o seu povo era o mais feliz do mundo. Não sei se era verdade ou uma jogada de marketing ou ainda uma tentativa de mudar o foco da conversa. O fato é que a resposta do rei de Butão foi genial.

Há também que se entender o seguinte: o Butão é um país que fica coladinho no Himalaia. Faz fronteira com o Nepal e a China e fica pertinho do Tibete. E foi justamente do Tibete que vieram os fundadores desse pequeno e simpático país asiático. Os fundadores desse pequeno reinado fugiram da perseguição religiosa que sofriam no Tibete e decidiram criar uma nação cujos valores morais, éticos e religiosos estivessem acima de tudo.

Foi nisso que o rei de Butão pensou ao criar o conceito de Felicidade Interna Bruta: podemos não ser economicamente desenvolvidos e podemos enfrentar muitas dificuldades, mas o povo é livre. O rei entendia que o verdadeiro desenvolvimento de uma sociedade ocorre quando o desenvolvimento espiritual e o crescimento material andam de mãos dadas, se complementando e se reforçando.

E não é que esse conceito pegou? Tanto é que em 2006, a revista americana BusinessWeek fez uma pesquisa global e descobriu que o Butão é o país mais feliz da Ásia e o oitavo país mais feliz do mundo.

Hoje em dia há outros rankings que medem a felicidade interna bruta de um país e o mais conhecido é o ranking da ONU, que dá mais valor a questões um tanto quanto materiais, tipo a média salarial e a expectativa de vida com saúde. É claro que, com esse tipo de avaliação, o simpático Butão despencou no ranking e deu lugar à Finlândia, Noruega, Dinamarca e Suécia, que ocupam os primeiros lugares da tabela.

Ainda assim, acredito que o povo de Butão é genuinamente feliz. Numa economia baseada principalmente na agricultura, pecuária e pastoreio, as diferenças sociais não são tão grandes e talvez isso faça com que as pessoas não tenham as aspirações de crescer e enriquecer como qualquer pessoa “normal” teria. E talvez seja essa busca incessante por crescimento e riqueza um dos fatores que mais nos afastam da felicidade…

Será, então, que a felicidade está relacionada ao “ser” ao invés do “ter”?

A busca pelo conceito de felicidade continuou e aí eu me deparei com outra palavra danada: alegria. Bom, se já era difícil conceituar felicidade, imagine então conceituar alegria.

Acabei descobrindo também que as pessoas – e eu me incluo nesse grupo – entendem que a alegria tem a ver com momentos. Momentos de alegria. Tem a ver com aquelas situações de satisfação, de contentamento, que acontecem no nosso cotidiano.

Então seria possível imaginar que a felicidade é um conjunto de vários momentos de alegria, certo? Pois é, eu também pensava assim. Mas, olhando mais de perto, penso que esse conceito não faz sentido. Eu até acho que a felicidade tem a ver com a alegria, não com a quantidade de momentos alegres, mas sim com a qualidade desses momentos. Não tem a ver com a intensidade ou a grandeza dos momentos de alegria, mas sim com o fato de termos a consciência de estarmos presentes naquele momento, vivendo aquele momento, na hora em que ele acontece.

Parece papo de doido, né? Só que não! Talvez a felicidade consista em estar presente, de corpo e alma, nos momentos de alegria. Talvez a felicidade seja curtir, mas curtir mesmo, os bons momentos que temos. Podem ser as grandes realizações, mas podem ser os momentos simples que partilhamos com alguém.

John Lennon disse que a vida é o que acontece quando estamos ocupados fazendo outros planos. Talvez felicidade seja isso, estar presente agora para si mesmo e para as outras pessoas.

Fala, galera do Coachitório Online. Falar sobre felicidade nos faz pensar se somos felizes, ou melhor, o quanto somos felizes.

Ah, eu falei lá no comecinho do episódio que iria compartilhar com você o meu conceito de felicidade, certo? Pois então, aí vai: felicidade é viver bem o presente com as pessoas que você ama, sem ansiedade pelo futuro ou remorso pelo passado.

É só o meu conceito. Talvez faça sentido para você. O mais legal é que, depois dessa descoberta, fica mais fácil alcançar a felicidade porque eu sei onde ela está.

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Encontro você no próximo episódio! Um abraço!