Se há algo que aprendi depois desta Bienal Internacional do Livro é que um evento como esse tem a ver com muito mais do que livros. A Bienal tem a ver com a realização de sonhos. Os sonhos de quem expõe, vende e autografa livros nesse evento gigantesco (como aconteceu comigo), os sonhos das diversas pessoas que visitam a Bienal para tirar uma foto e conseguir um autógrafo do seu autor preferido. Os sonhos das diversas pessoas que encontraram nessa Bienal a motivação que lhes faltava para escrever e publicar seu primeiro livro.

Pela primeira vez frequentei a Bienal como expositor, divulgando meu livro “Desenvolvimento Humano, Liderança e Gestão: 50 textos para refletir, comentar e compartilhar”. E no papel de autor a gente começa a se colocar no lugar de cada pessoa que escreveu sua obra e ali expôs pois, na realidade,  os milhares de livros são, na realidade, milhares de cérebros, ideias e conhecimentos disponíveis para saciar a nossa curiosidade. São milhares de pessoas que, assim como eu, um dia tiveram o sonho de escrever e publicar seu primeiro livro. Muitos hoje são nacional ou mundialmente famosos. Já publicaram diversos livros e são consagrados em tardes de autógrafos muito procuradas. Mas a maioria está, assim como eu, estreando no evento e realizando um sonho.

Por isso que uso aqui uma frase do escritor César Luis, que tive o prazer de conhecer nessa Bienal: “Há muito mais coisas que nos unem do que nos separam!” Acredito que essa é a grande lição da Bienal, pois independente dos diferentes graus de fama de cada escritor, todos estão ali unidos por um fio invisível: o sonho realizado.

Nem todos desejam ser escritores, mas creio que todos têm um sonho. Todos têm uma “Bienal” da qual desejam participar. Há que acreditar e agir, que o sonho se materializa. E quando se materializar, perceba quem está com você e o que liga você a todos os que estão a sua volta, porque provavelmente estarão realizando seu sonho com você.

 

Para resumir minha experiência, gravei um pequeno vídeo para vocês:

 

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