Tem muita gente preocupada com esse tema! Em tempos de Indústria 4.0, Machine Learning, Inteligência Virtual, entre outros. Fala-se cada vez mais do avanço da tecnologia e dos impactos que tudo isso vai provocar na nossa vida e no nosso trabalho.
Muitas pessoas chegam a criticar e até demonizar a tecnologia, como se fosse ela a grande culpada por todas essas transformações que estão ocorrendo. Eu acredito que fazem isso por desinformação, por dois motivos:
- A nossa história está repleta de revoluções tecnológicas que mudaram a vida das pessoas e a forma como trabalhamos. O que está acontecendo agora não é novidade e, vou dizer a verdade, não é tão impactante quanto o que já ocorreu em outras épocas;
- A maior parte do avanço tecnológico é positiva e necessária. A tecnologia permite que a gente viva mais e melhor, e assim continuará sendo.
Mas, a pergunta permanece: e se a tecnologia mexer no meu queijo? Vou perder o emprego para um robô? Na realidade, não é bem assim. Não no Brasil…
Precisamos trabalhar muito em coisas que são básicas e elementares para a nossa carreira e, quando as pessoas dizem que estão preocupadas com a ameaça que a tecnologia traz para as suas carreiras, eu digo que ameaças muito maiores já pairam sobre nossos empregos.
Infelizmente, o Brasil está muito atrás em vários pontos. Deixamos a desejar em vários quesitos; ainda somos muito carentes em coisas básicas, como cálculo e Língua Portuguesa. Ainda há muito mais pessoas perdendo o emprego por conta de questões ligadas a comportamentos e atitudes do que por causa da tecnologia. A falta de estudo ou de qualificação técnica ameaça a empregabilidade das pessoas.
Não é a tecnologia que vai fazer com que as pessoas percam o emprego. É a sua qualificação, seus comportamentos e atitudes. Não importa se estamos na 4ª ou 5ª Revolução Industrial e tampouco importa se a automação e a tecnologia estão entrando pela porta da frente nas nossas empresas. A nossa empregabilidade ainda é (e por muito tempo será) determinada pelo que você sabe fazer, pela sua pró-atividade e pela forma como você se relaciona com as pessoas.