Em meados dos anos 1930, nos EUA, o escritor e filósofo armênio George Gurdjieff escreveu uma trilogia, a qual continha um livro chamado “Encontros com Homens Notáveis”.

Neste livro, o autor relata diversas experiências interessantes que aconteceram ao longo das viagens que fez por diversos países. Ele fala sobre as pessoas mais notáveis que conheceu durante suas andanças, pessoas que fizeram importante diferença em sua vida e que contribuíram muito com o seu aprendizado.

Por uma questão de escolha, o autor preferiu não mencionar pessoas da família, mas sim somente aquelas com quem ele conviveu ao longo de sua vida de trabalho e estudos.

Quando me deparei com o livro, a primeira impressão que eu tive foi a de que essa ideia era genial. Lembrar e homenagear pessoas que tiveram significativa importância para o seu crescimento e desenvolvimento foi, na minha opinião, um grande ato de humildade do autor.

Da mesma forma, me pus a pensar quais seriam as pessoas que eu homenagearia caso escrevesse uma obra semelhante… Vários nomes surgiram! Mas, e se fizéssemos uma pergunta diferente?

E se nos perguntássemos quais são as pessoas que mais admiramos no mundo, quem nós colocaríamos na lista?

É claro que, muito provavelmente, algumas pessoas da nossa família seriam mencionadas nesta relação. Elas têm lugar cativo em nossas vidas e, por isso tanto as admiramos. Mas, se excetuarmos as relações familiares, quais são as pessoas que, ao longo da nossa vida social, profissional e acadêmica, contribuíram com o nosso crescimento de modo que venham a merecer um lugar na nossa lista de pessoas admiráveis?

É provável que alguns nomes do presente estejam nesta lista. Mas se olharmos para o passado, certamente vamos lembrar de pessoas que nos deram bons exemplos, nos ensinaram coisas relevantes e que também nos deram merecidos puxões de orelha.

Acho que este exercício é fantástico e confesso que é algo que eu vou me dedicar a fazer. Talvez um dia eu também venha a escrever um livro sobre as pessoas notáveis que eu conheci ao longo da minha vida. Porém, acho que mais importante do que escrever o livro é lembrar destas pessoas e destas lições.

Lembrar dos exemplos e ensinamentos é uma forma de nos tornarmos mais conscientes. Entendemos que essas lições somente fazem sentido, quando as colocamos em prática nas situações difíceis e nos desafios que eventualmente encontramos ao longo da vida.

Além disso, há a gratidão!

Recordar as pessoas que admiramos é uma forma de agradecer por sua importância em nossas vidas, e lembrar da nossa responsabilidade de externalizar isso por essas pessoas. Se elas fazem parte do nosso convívio nos dias atuais, melhor ainda. Se não, acredito que um pensamento positivo e uma gratidão em pensamento também já têm um grande efeito positivo.

Aliás, vai que alguém um dia decida fazer uma lista das pessoas que mais admira e resolva colocar o seu nome na lista! Tomara que aconteça!

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