• 2ª Temporada
  • Grandes Lições em Pequenas Frases

  • A segunda temporada foi bem diferente. Eu sempre fui um frasista – uma pessoa que gosta daquelas frases clássicas, de grandes pensadores, que nos ensinam muitas coisas em poucas palavras. E foi justamente essa a inspiração para a segunda temporada: quais são as grandes lições que estão contidas nas pequenas frases que foram faladas ao longo dos séculos por pessoas muito importantes para a História da humanidade? Cada episódio traz um grande ensinamento para a sua vida.

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43 – Santos Dumont e a Visão

Voar! Esse é um verbo que por quase toda a história era de uso exclusivo dos pássaros. Voar sempre foi um sonho da humanidade, mas foi graças à invenção de Santos Dumont que o ser humano conseguiu ver o nosso planeta de outra forma. Para Santos Dumont, ver as coisas de cima fazia toda a diferença, porque passamos a enxergar o mundo e a nós mesmos de uma diferente perspectiva, que pode mudar a forma como pensamos e agimos.

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Transcrição do episódio "43 – Santos Dumont e a Visão"

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Olá, pessoal! Meu nome é Fabiano Goldacker. Sou Coach Executivo da Ponte ao Futuro.

A imaginação faz com que o ser humano consiga fazer viagens espetaculares! A imaginação permite que a nossa mente vá até os lugares mais distantes da Terra e, por que não dizer, do Universo. Foi a imaginação que impulsionou mentes brilhantes como a de Leonardo da Vinci, Platão, Beethoven e outras grandes figuras da humanidade.

É por isso que a gente diz que a imaginação faz com que a gente consiga voar, mesmo sem sair do chão.

Voar! Esse é um verbo que por quase toda a história era de uso exclusivo dos pássaros, das criaturas aladas que, com o bater das suas asas, conseguiam se elevar do chão e deslizar pelo ar com bastante facilidade. Voar sempre foi um sonho da humanidade, tanto é que o próprio Leonardo da Vinci tentou por muito tempo criar uma máquina que pudesse fazer com que o ser humano voasse.

Mas demorou muito tempo até que fosse inventado um aparelho voador que permitisse que o ser humano viajasse pelas nuvens. Essa façanha aconteceu no começo do século passado, graças a um brasileiro. O nome dele era Santos Dumont.

O nome completo do inventor da aviação era Alberto Santos Dumont. Ele nasceu em uma família cercada pela engenharia e pelas artes. Seu pai, Henrique Dumont, era um engenheiro formado pela Escola de Artes e Manufaturas de Paris. Santos Dumont provavelmente herdou do seu pai o espírito curioso e inventivo que eram peculiares dele.

Mas a inspiração e a paixão pelos céus nasceram quando Santos Dumont ainda era adolescente. Diz a história que quando tinha 15 anos, Dumont viu o seu primeiro voo tripulado, em São Paulo. Era o ano de 1888 e Santos Dumont conseguiu testemunhar um aeronauta subir num balão esférico, voar por uma determinada distância e, depois, saltar de paraquedas.

Essa experiência marcou bastante a adolescência e o começo da vida adulta de Santos Dumont. Estava decidido: ele queria construir sua própria máquina de voar pois, lá do alto, certamente a visão que teria sobre a Terra, as pessoas e a vida seria diferente.

É por isso que o Coachitório Online de hoje vai falar sobre Santos Dumont e as suas lições sobre visão.

A primeira frase de Santos Dumont que eu quero destacar é: Inventar é imaginar o que ninguém imaginou

Essa frase de Santos Dumont me lembra de outra frase bem legal, de Napoleon Hill: tudo o que a mente humana pode conceber, ela pode realizar. Já falamos de Napoleon Hill aqui na segunda temporada do nosso podcast e, se você não ouviu, te convido a ir lá para ouvir esse episódio.

Percebeu como há frases diferentes, de diferentes autores, que giram em torno de uma mesma crença? Essas frases dizem, basicamente, que tudo começa na nossa mente, na nossa imaginação. Todo tipo de serviço e produto que estão ao nosso redor foram, um dia, concebidos pela mente de alguém.

Para Santos Dumont a questão era clara: inventar significa imaginar algo que ninguém havia antes imaginado. É um insight, palavra do idioma inglês que significa algo como “olhar para dentro”.

Pessoas visionárias conseguem ver alternativas e possibilidades diferentes. Mas elas também têm outra característica que as diferencia das demais: elas veem as soluções onde os outros apenas veem o problema. Isso faz uma diferença gigantesca em nossas vidas, pois os grandes inventores foram, antes de mais nada, grandes visionários que usaram a sua capacidade de enxergar mais longe para tornar real aquilo que era fruto da sua imaginação.

Outra frase que eu considero emblemática é essa: Não se espante com a altura do voo. Quanto mais alto, mais bela é a visão.

Eu comentei agora há pouco que o sonho de Santos Dumont era impulsionado por uma questão muito simples: ver o mundo de cima, ter uma visão diferente do nosso planeta. É claro que esse sonho tem o seu sentido literal, ou seja, conseguir ver o mundo como as aves o enxergam. Mas também tem o seu sentido simbólico, que é a capacidade de ver mais longe, de ver o que ninguém viu e, assim, pensar o que ninguém pensou e fazer o que ninguém fez.

Para ter essa visão, é preciso subir mais alto. É preciso estar disposto a enfrentar o seu medo de altura – na realidade, enfrentar vários medos e crenças limitantes – para conseguir ter uma visão além do alcance.

Na vida organizacional, no nosso dia-a-dia, essa escalada que nos permite enxergar mais longe está simbolizada pela pirâmide hierárquica das empresas, pois quanto mais subimos, mais conseguimos ver a organização e o mercado como um todo. Mais bela, de fato, é a visão.

Mas não se assuste com a altura, pois para crescer na carreira é preciso que a gente tenha que encarar um pouco de vertigem e o medo de altura – que são as responsabilidades que também crescem na medida que estamos subindo. Mas pode ter certeza: a visão é muito bela!

Tem outra frase de Santos Dumont que eu gosto muito: Sei que as pessoas riem de mim, mas acima das nuvens não posso ouvi-las.

Essa é uma frase que soa um pouco arrogante… Eu sei! Talvez faça parte da genialidade de Santos Dumont. Ou talvez seja apenas um desabafo diante de todas as críticas e até piadas que ele ouviu ao longo da vida, quando decidiu que iria criar um aparelho mais pesado do que o ar e que pudesse voar.

Eu prefiro interpretar essa frase de uma forma diferente. Eu prefiro acreditar que, ao dizer que não podia ouvir o deboche das pessoas porque estava acima das nuvens, Santos Dumont afirmava que preferia se distanciar das piadas e críticas e focar no seu trabalho, no seu sonho.

Para mim faz muito sentido pensar que às vezes precisamos nos distanciar das críticas e do pouco caso que as pessoas fazem de nós e de nossos projetos, até porque eu acho que isso é fruto de pura inveja. Esse distanciamento é bom porque evita que sejamos contaminados pelo pessimismo e até pela sabotagem emocional que muita gente deseja promove contra os nossos sonhos e o nosso trabalho.

Fica a dica: esteja sempre perto daqueles que te dão apoio e admiram os teus esforços!

E aí, galera do Coachitório Online!

Santos Dumont viveu boa parte da sua vida na França, onde estudou, desenvolveu e aprimorou seus inventos. É considerado uma das mais importantes celebridades mundiais do século XX e o melhor de tudo é que, embora tenha tido uma vida “internacional”, sempre valorizou suas origens brasileiras, mineiras.

Tanto é que a cidade em que Santos Dumont nasceu, mudou de nome para homenagear justamente o filho mais ilustre daquela cidade. Hoje em dia a cidade se chama Santos Dumont.

Eu tenho que dizer para vocês que eu fico muito feliz em ter vários brasileiros fazendo parte desta segunda temporada do Coachitório Online. Mostra o quanto nosso país e o nosso povo é grande.

Convido você a ouvir e a curtir todos os nossos episódios pela sua plataforma favorita. Convide seus amigos, compartilhe com as pessoas e venha junto com a gente.

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E eu lembro que agora temos uma versão premium do nosso podcast semanal sobre pessoas, carreira e liderança, o Coachitório Online Gold. Tem muito conteúdo legal e exclusivo para os assinantes e eu te convido a clicar no link desse post e acompanhar a gente nessa jornada.

Encontro você no próximo episódio! Um abraço!