Transcrição do episódio "200 – Vamos Falar de Comemoração"
Vamos falar de: COMEMORAÇÃO
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Olá, pessoal! Meu nome é Fabiano Goldacker. Sou Coach Executivo da Ponte ao Futuro.
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Parabéns a você! Parabéns para nós! Hoje é um dia muito especial para o Coachitório Online. Dia de celebrar o episódio de #200 da nossa saga pelo mundo dos podcasts. A nossa saga está longe de ser uma aventura do tipo Harry Potter ou Senhor dos Anéis, mas eu não pude deixar de fazer essa comparação porque eu imagino que os autores destas grandes obras da literatura e do cinema também começaram com um sonho. E apenas começaram.
São 200 episódios. São cinco anos ininterruptos planejando, escrevendo, gravando, produzindo e publicando o nosso podcast sobre pessoas carreiras e liderança. Modéstia à parte, considero esse um feito importante porque lá no comecinho eu não imaginava que o Coachitório Online tivesse essa longevidade, até porque atualmente as estatísticas nos mostram que é um grande desafio manter um projeto depois de cinco anos com o mesmo entusiasmo lá do começo. É difícil encontrar pessoas que conseguem manter o emprego por cinco anos ou mais. É difícil continuar aprendendo, inovando e evoluindo depois de cinco anos.
Tudo isso é difícil, mas é possível. E para se tornar possível, há que se trabalhar. É como eu comentei lá no episódio #166 da sexta temporada: tem coisas que são difíceis e tem coisas que dão trabalho. O podcast é difícil? Nem tanto. Dá trabalho? Bastante. Mas há algo que nos move: o efeito que o Coachitório Online exerce sobre algumas pessoas. Há pessoas que me falam que usam os episódios em suas aulas ou em dinâmicas e treinamentos. Há pessoas que ouvem, comentam e compartilham com amigos. E depois de 200 episódios é bem provável que, pelo menos um deles, faça muito sentido para toda e qualquer pessoa que ouvir. Saber que o podcast exerce esse efeito sobre as pessoas é muito bom e traz muita responsabilidade por aquilo que escrevemos, gravamos e publicamos.
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Outra coisa que nos move é a certeza de que sempre há pessoas ouvindo nossos episódios. Aliás, esse é um fato interessante: mensalmente eu vejo as estatísticas do Coachitório Online e vejo que há pessoas de vários lugares do mundo ouvindo o podcast. Descubro também que vários episódios mais antigos são os mais ouvidos do mês. Há episódios publicados há três ou quatro anos que frequentemente aparecem no topo do ranking. Também há pessoas chegando agora, descobrindo o Coachitório Online depois de cinco anos de existência. Isso é muito comum, porque eu também descubro novos podcasts com bastante frequência.
Quer dizer que aquele que tem o hábito de ouvir podcasts provavelmente ouve vários, de conteúdos diversos e com finalidades específicas. Há os podcasts informativos, os educativos, os de entretenimento, autoajuda e por aí vai. Uma coisa é certa: as pessoas que descobrem o mundo dos podcasts dificilmente deixam de segui-lo. Foi assim que eu comecei. Tem muito tempo que eu acompanho podcasts, em uma época em que era isso era possível quase somente pelo computador. Felizmente, as coisas evoluíram e a tecnologia viabilizou a existência de aplicativos que popularizaram e democratizaram o acesso aos podcasts.
E foi assim que eu conheci os programas que me inspiraram e que serviram como aquele empurrãozinho que fez surgir o nosso podcast. O Coachitório Online pode até inspirar e ser acompanhado por muitas pessoas, mas o fato é que ele somente existe porque também houve, ou melhor, há podcasts que me inspiraram e que também exerceram efeito em mim. Os principais, que gosto sempre de recomendar, são o Boa Noite Internet (do Cris Dias) e o Naruhodo (do Ken Fujioka e Altay de Souza). Também gosto muito do podcast de filosofia da Nova Acrópole e do Autoconsciente, da Regina Giannetti.
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O Coachitório Online existe porque esses desbravadores mostraram e mostram semanalmente que é possível levar informação e conhecimento às pessoas. Embora provavelmente eles não saibam da minha existência, fica aqui minha gratidão e meus votos de que tenham muitos anos de vida e que continuem ensinando e inspirando muita gente.
Mas eu queria voltar a um ponto que comentei agora há pouco. Eu falei que a tecnologia viabilizou a existência de aplicativos que popularizaram e democratizaram o acesso aos podcasts. Só que a tecnologia permitiu muito mais do que o acesso aos aplicativos. Permitiu que pessoas como eu pudessem ter seu próprio podcast. É uma coisa meio de YouTube, no sentido do “broadcast yourself”, ou seja, do transmita-se, crie um canal e fale para o mundo.
A tecnologia permitiu que todo mundo pudesse ter seu próprio podcast e eu confesso que quando o Coachitório Online concluiu com sucesso sua primeira temporada, lá em 2019, eu tive a sensação de ser que nem aquele músico que lança seu primeiro álbum. Novamente, guardadas as devidas proporções, a sensação de ter um podcast talvez seja igual à sensação que havia lá nos anos 1980 ou 1990, de que todo mundo podia ter uma banda.
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Tem mais um ponto que eu quero abordar nesse episódio especial do Coachitório Online. Ao longo desses cinco anos eu conheci muita gente que acompanha o podcast. Muitas pessoas são conhecidas minhas, com quem tenho relacionamento pessoal e profissional. Outras acabei conhecendo por conta do podcast. Se tem uma coisa que elas têm em comum são dúvidas, perguntas que fazem frequentemente para mim não só a respeito dos temas, mas a respeito do podcast em si. Então hoje eu pensei em compartilhar com você algumas destas perguntas e suas respostas. Vamos lá.
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Perguntam frequentemente para mim se eu já pensei em desistir. Confesso que sim… O segundo ano do Coachitório Online foi o ano de 2020, ano de pandemia. Meu trabalho na Ponte ao Futuro virou de pernas para o ar. Eu havia recém me separado e, além disso tudo, eu havia entrado no doutorado em Administração aqui na Universidade Regional de Blumenau, a FURB. Digamos que meu lado psicológico não estava nos melhores dias e a criatividade me faltava. Pensei em desistir do Coachitório Online depois de concluir a temporada de 2020 porque achava que não ia dar conta de tudo. Mas eu persisti, graças a algumas pessoas que me motivaram a seguir em frente. Desde então, penso somente em seguir em frente.
- Qual é a parte mais difícil do podcast?
Volto a dizer que tem coisas que são difíceis e que dão trabalho. O podcast dá trabalho, mas tem uma parte que eu considero mais difícil que é ter o insight do tema para a temporada e dos temas para os episódios da temporada. Cada temporada e cada episódio devem estar ligados ao nosso propósito, que é o de levar informação e conhecimento relevantes para a vida e a carreira das pessoas. Fazer com que as temporadas e os episódios garantam isso é a parte mais difícil.
- Que temporada deu mais trabalho?
A 5ª. Temporada, que foi lançada em 2021. Foi aquela temporada que vai virar livro. O objetivo daquela temporada era que os textos se transformassem em um livro, nos novos 50 textos, uma continuidade do meu primeiro livro lançado em 2016 e que contém 50 textos sobre desenvolvimento humano, carreira e liderança. O objetivo foi alcançado e os 50 episódios foram gravados e lançados. Embora tenha sido muito trabalhoso planejar e executar aquela temporada, foi muito gratificante ver o resultado. O livro ainda não foi produzido e provavelmente ficará somente para 2025.
- Você imaginou que o podcast teria vida longa?
Nunca pensei nisso. Não começamos o Coachitório Online com uma espécie de prazo de validade ou sequer com a expectativa de que duraria 5 ou 10 anos. Estamos continuando porque faz sentido, porque é prazeroso e porque o feedback é importante. Aliás, só chegamos aos 200 episódios por causa disso.
- O que eu preciso para começar o meu próprio podcast?
Quando as pessoas me perguntam isso, geralmente falam da estrutura, da parte física do podcast. Me perguntam isso porque os episódios que ouvem são muito bem produzidos e muito bem cuidados, graças ao empenho e dedicação do Humberto Cardoso Filho, que está junto nessa empreitada desde o primeiríssimo episódio do Coachitório Online. Aliás, ele também deu aquele empurrãozinho necessário ao surgimento deste podcast. Mas, voltando à pergunta, eu devo dizer que o Coachitório Online não é gravado em um estúdio de ponta. Gravamos o podcast em uma sala de reunião, relativamente silenciosa. Os equipamentos e softwares utilizados são bons, mas o que faz a diferença é o talento do Humberto, que produz e lança os episódios para o mundo. Só que não é preciso nada disso para fazer um podcast. Tem uns dois anos que uma das minhas filhas precisou fazer um episódio de podcast para um projeto de escola. Ela me consultou, mas fez tudo sozinha. Definiu o tema, escreveu, gravou e produziu. Gravou em um aplicativo de celular e produziu por meio de um aplicativo de celular. E postou na internet graças à tecnologia, que já falamos aqui. Então eu vos digo: para fazer um podcast é preciso ter uma ideia, vontade de fazer e persistência para prosseguir.
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Fala, galera do Coachitório Online.
Eu uso a história do Coachitório Online para dizer às pessoas que aquilo que você elas querem realizar pode e vai dar certo. Se faz sentido, se você quer muito, vai dar certo. Para isso é preciso ter a mente aberta, o objetivo bem claro e saber quem são as pessoas que verdadeiramente poderão te ajudar. Temos tempo para tudo que é importante e que faz sentido.
Eu quero ouvir você. Ficarei feliz em receber as suas palavras e o seu comentário. Deixe a sua mensagem e as suas sugestões e opiniões nas nossas redes sociais. Se preferir, pode escrever para fabiano@ponteaofuturo.com.br
Encontro você no próximo episódio! Um abraço!