• 5ª Temporada
  • A Temporada que Vai Virar Livro!

  • Em 2016, eu lancei o meu primeiro livro, os 50 textos, que, como o próprio nome diz, é uma coletânea de textos sobre desenvolvimento humano, liderança e gestão. As pessoas começaram a me perguntar quando eu iria lançar a nova versão dos 50 textos. Pois bem, nada como unir o útil ao agradável, não é mesmo? Em outras palavras, os episódios da 5ª. temporada servirão como base para os 50 textos do meu próximo livro sobre desenvolvimento humano, liderança e gestão.

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108 – Resposta e Resultado

O que a resposta tem a ver com o resultado? De forma bem simples, resposta é o que recebemos quando perguntamos algo e, o resultado será a consequência daquilo que iremos fazer, diante da resposta que recebemos. Por isso, é importante termos a capacidade de analisar e pensar criticamente sobre as respostas que recebemos, caso contrário, utilizaremos as mesmas respostas de sempre para encontrarmos soluções para novos problemas. Novos desafios requerem a procura por novas respostas, que irão nos levar a adotar diferentes ações e assim conseguiremos diferentes resultados!

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Transcrição do episódio "108 – Resposta e Resultado"

Olá, pessoal! Meu nome é Fabiano Goldacker. Sou Coach Executivo da Ponte ao Futuro.

 

 

RESPOSTA E RESULTADO

 

Há alguns dias eu estava lendo um texto que falava sobre a relação que existe entre resposta e resultado. Quando olhadas individualmente temos a certeza de que as duas palavras são simples. São palavras que utilizamos com frequência no nosso cotidiano e o significado de cada uma delas é bem claro para cada um de nós. No entanto, várias reflexões surgem na medida em que essas duas palavras se encontram e nos colocam a pensar a respeito da relação que existe entre elas.

 

Afinal de contas, o que a resposta tem a ver com o resultado? De forma bem simples, resposta é o que recebemos quando perguntamos algo. Pode ser por meio de um feedback, de uma pesquisa ou de um questionamento que fizemos. Algumas respostas vêm embaladas e prontas para serem usadas, enquanto outras acabam provocando mais dúvidas e curiosidades naquele que perguntou.

 

Eu acredito que é justamente neste ponto que começamos a enxergar a relação entre resposta e resultado, pois o resultado será a consequência daquilo que iremos fazer diante da resposta que recebemos. A humanidade sempre teve um relacionamento interessante com esta questão da resposta e do resultado. Você já deve ter ouvido falar que são as perguntas que movem o mundo, ao invés das respostas. E isso é completamente verdadeiro, a ponto de podermos afirmar que a Revolução Científica que começou há cerca de 500 anos não foi uma revolução do conhecimento. Foi uma revolução da ignorância, porque a grande descoberta que deu início à Revolução Científica foi a de que os seres humanos não têm as respostas para as suas perguntas mais importantes. Descobrimos que somos ignorantes.

 

 

Por causa disso começamos a questionar as próprias respostas ou explicações que tínhamos naquela época. Começamos a perceber que as respostas não eram suficientes, não faziam sentido, não saciavam nossas dúvidas e tampouco nos ajudavam com o que precisávamos. As respostas começaram a servir para produzirmos novas perguntas e foi esse o estímulo que impulsionou uma longa caminhada em direção ao conhecimento das coisas.

 

É comum encontrarmos nas redes sociais ou no discurso de muitos profissionais de Coaching e até de outras áreas que as respostas estão dentro de você. Confesso que eu concordo com ela, mas somente em partes, porque na maioria das vezes a pessoa que fala isso não sabe o que responder e devolve a responsabilidade sobre a resposta que deveria dar de volta para quem perguntou. Dizer que “as respostas estão dentro de você” pode parecer que a pessoa que foi perguntada não sabe o que responder e que aquele que perguntou deve dar um jeito de encontrar sozinho as suas próprias respostas. 

 

O problema é a paciência, porque encarar um conjunto desagradavelmente claro e indesejável de respostas fornecidas pelo nosso raciocínio pode estimular nossa opção por exercer a preguiça mental. Em um mundo que preza pela velocidade em tudo, o tempo que estamos dispostos a esperar por respostas está reduzido ao mínimo. É por isso que eu acredito que resultado e resposta se relacionam na medida em que o resultado é o que fazemos diante da resposta que encontramos. O resultado é a consequência, é a ação que deriva da descoberta que nos foi proporcionada a partir da pergunta que fizemos. O resultado remete à ação e devemos aprender a encontrar nas respostas motivos para a ação ao invés de justificativas para nada fazermos. 

 

Acontece que muitas pessoas buscam soluções para os novos problemas nos mesmos lugares onde elas encontraram os velhos problemas. Assim, é bem provável que as respostas que encontraremos serão muito parecidas com aquelas com as quais já nos deparamos antes e que, fatalmente, irão nos levar ao mesmo desfecho que já vimos antes. Da mesma forma, é bem provável que existem respostas perturbadoras que preferíamos não perceber.

 

 

Depende de cada pessoa analisar o resultado daquilo que faz. Para isso, cada um de nós precisa ser capaz de analisar e prever como o ambiente vai responder às nossas ações. Em outras palavras, o resultado que alcançarmos será diretamente proporcional à nossa competência em elaborar as perguntas, encontrar as respostas e realizar as ações que irão levar diretamente ao que desejarmos. Embora eu acredite que os melhores resultados derivam de um cuidadoso processo de descoberta, decisão e ação que realizamos internamente sempre que desejamos evoluir ou conquistar algum objetivo, nem sempre maus resultados derivam de más decisões.

 

Por isso que o planejamento é importante. Planejar significa vislumbrar um futuro desejado e preparar a caminhada que leva até lá. O planejamento resulta no plano de ação que estabelecemos a partir do resultado que desejamos e que define a linha de conduta a seguir, as etapas a vencer, e os meios e recursos que vamos utilizar.

 

Essa forma estruturada de analisar a relação entre resposta e resultado nos permite concluir o que tantos filósofos e personalidades já afirmaram em famosas frases: somos os responsáveis pelo nosso destino. Muito embora existam heranças genéticas que influenciam nossos comportamentos e atitudes e nosso jeito de ser, assim como somos influenciados pelo ambiente em que vivemos, o nosso futuro é determinado pelas respostas que damos aos sinais do meio ambiente que impulsionam e controlam todos os tipos de vida, principalmente a nossa.

 

 

Quer dizer que toda ação tem uma reação e, às vezes, os resultados das nossas ações não são os mais desejados e podem até ser trágicos, completamente opostos do que esperávamos. No entanto, é bem provável que o resultado ruim que alcançamos não seja o fim, mas sim uma oportunidade de aprender e o ponto de partida para uma nova caminhada. É comum que as pessoas perguntem como obter aprendizado diante de um resultado negativo e inesperado. Não há uma resposta padrão para essa pergunta, mas eu costumo dizer que precisamos, antes de mais nada, entender sobre o que motiva as nossas ações. Acredito que as pessoas precisam entender o que fazem e o porquê do que fazem ou não chegarão aos resultados esperados por elas próprias ou pela organização.

 

A partir disto, outro ponto importante é saber quais são os pontos fortes que serão as principais ferramentas a produzir os resultados desejados, para que então cada pessoa possa concentra-se em suas forças e colocá-las onde elas possam produzir desempenho e resultados. É um empreendimento, uma iniciativa, um projeto de vida e carreira. Empreender é justamente isso: fazer o que ninguém fez, encontrar novas soluções para antigos problemas, antecipar respostas a perguntas ainda não formuladas, agilizar processos, facilitar trâmites, acelerar resultados, colocar o sorriso antes do motivo para sorrir.

 

 

Fala galera do Coachitório Online!

 

Napoleon Hill já nos ensinava que não há limitações à mente, exceto as que nós mesmos impomos. Pobreza e riqueza são resultados de nosso próprio pensamento. Quer dizer que a forma como encaramos as coisas será determinante para o resultado que desejamos. Mas antes disso, eu tomo a liberdade de ser um pouco ousado e afirmar que a pobreza ou a riqueza que iremos alcançar dependerá diretamente das respostas que estamos dispostos a procurar e encontrar. 

 

Isso me inspira a fazer a seguinte pergunta para você: lá no episódio #63 eu fiz uma pergunta: a ignorância é uma benção? Se você ainda não ouviu esse episódio, tire um tempinho para ouvir e refletir a respeito desta questão. Se fizer sentido para você, compartilhe a sua resposta com a gente. Deixe a sua mensagem, sugestões e opiniões nas nossas redes sociais. Se preferir, pode escrever para fabiano@ponteaofuturo.com.br  

 

Tenho outro pedido para você: sabe aquele episódio que te marcou, aquele que você mais gostou? Pois é, compartilhe este episódio com os seus amigos nas suas redes sociais. E lembre-se também de apertar o botão para seguir o nosso podcast, pois assim a gente aumenta o número de pessoas que acompanha o Coachitório Online. 

 

Esse é o Coachitório Online. Obrigado a você que sempre acompanha os episódios semanais do nosso podcast sobre pessoas, carreira e liderança. Para você que está chegando agora, seja bem-vindo. Eu te convido conhecer todas as temporadas do nosso podcast e também quero te convidar a conhecer a Jornada! É um processo que nós desenvolvemos para promover o seu crescimento pessoal e profissional por meio da metodologia e das ferramentas do Coaching. Tudo isso online! E o melhor de tudo: todo esse processo será conduzido pelo melhor Coach que você já conheceu: você! Conheça a Jornada e seja Coach de si mesmo!

 

Encontro você no próximo episódio! Um abraço!